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Opinião
Segunda - 28 de Agosto de 2023 às 04:30
Por: Licio Antonio Malheiros

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Política, palavra grega “polis” que significa “cidade” é uma atividade desempenhada pelo cidadão quando exerce seus direitos em assuntos públicos através da sua opinião e de seu voto.

Quando o assunto é política, estamos anos-luz à frente de outras capitais brasileiras; pois o tabuleiro político começa a ganhar corpo com muito tempo de antecedência, principalmente no tocante a majoritária, na busca incessante ao Palácio Alencastro nas eleições de 2024.

As conversas, nas ruas, nos bares, nas feiras, nos jogos amadores das periferias da Capital, nos eventos artísticos, o tema recorrente é sem dúvida alguma sucessão 2024.

Os pretensos candidatos ao Palácio Alencastro são muitos, os seus nomes e seus respectivos trabalhos, são colocados à população para que esta, faça juízo de valores a cada um dos postulantes, a esse cargo de importância singular para nossa Capital, pois este cargo tem prerrogativa constitucional disponível a qualquer um que eventualmente queira se candidatar.


A corrida à sucessão Municipal, tem vários nomes ventilados, porém nenhum deles consolidado; estão dependendo do engendramento e acerto de cada um deles, dentro das suas agremiações políticas, não entraremos nesse mérito.

Os nomes na linha de frente à sucessão municipal, na atualidade são:

Abílio Bruni (PL), deputado federal; bem articulado, cobra incessantemente, tem capacidade cognitiva exacerbada, incomoda ao gravar seus vídeos. Amado por alguns e odiado por outros.

Em sua trajetória política, esteve sempre à frente do Legislativo, ou seja, sempre, na condição de estilingue.

O petista Lúdio Cabral, ainda é uma incógnita, pois terá serias dificuldades em formar um entorno de apoio capaz de assegurar cacife para a disputa; porém apresenta capilaridade na Capital, é um trunfo que não se pode desprezar.

Fábio Garcia (UB) deputado federal, apoiado pelo núcleo duro do Palácio Paiaguás, assumiu a chefia da Casa Civil do Governo Mauro Mendes, por 120 dias, tem chance de emplacar sua pré-candidatura; porém existem alguns obstáculos em seu caminho.

Um deles, pouca inteiração com as Classes: B, C, D e E, pois, o mesmo traz a pecha de ter maior proximidade da Classe A.

Obviamente, o apoiamento do governador Mauro Mendes a ele, é de suma importância uma vez que Mauro Mendes tem aprovação de 72% da população cuiabana para o seu governo, é um grande governador, um estadista; porém, apenas esses indicativos não bastam.

Vamos voltar ao tempo; Blairo Maggi Governador, não conseguiu eleger prefeito na capital por duas vezes.

Uma, em 2004, com Sérgio Ricardo e, no segundo turno, o mesmo não apoiou Wilson Santos que acabou vencendo Alexandre Cesar.

Em 2008, com o mesmo protagonismo, Blairo apoiou Mauro Mendes que perdeu para Wilson Santos, isso só vem reforçar o dinamismo político.

Outro postulante forte ao cargo, é o deputado estadual Eduardo Botelho (UB), o mesmo, tem feito uma caminhada política bastante consistente e coesa.

Até o momento, é um dos pré-candidatos à prefeitura com maior capilaridade; tem mostrado habilidade, tanto na condução do Legislativo Estadual, por quatro vezes, como também nas tomadas de decisões visando manter a sua pré-candidatura intocável, mesmo que para isso tenha que mudar de partido.

Existem outros bons nomes também, porém se formos declinar a todos deixará de ser um artigo e se tornará um livro.

Sei que irei desagradar alguns dos postulantes ao cargo com minha sinceridade, porém esta é apenas uma simples analise desse tabuleiro político, que, a cada dia ganhar maior força.

Licio Antonio Malheiros é geógrafo.



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