Com outro nome está de volta os “caras pintadas”?
Neste dia 06 de julho marcou os cinco anos da morte do grande líder estadista Dante de Oliveira que deixou saudade para os novos políticos que estão surgindo, não quero aqui dizer que ele foi um santo, até por que era ser humano como qualquer um de nós. Mas sim que Dante se destacou com aquilo que pegou para fazer “cuidar do povo”, alguns nascem com uma sensibilidade para ajudar e outros para transformar, alguns com os dois, e Dante era um desses.
Cometeu as suas falhas, algumas delas lhe custaram muita briga e desfalque político, mas comparo Dante de Oliveira com Albert Einstein que na matemática foi um gênio, e Dante na matemática política também foi um gênio, pois para os seus seguidores sempre ensinou a somar, nunca espalhar, para ela a política era algo sério e que tinha que ser tratada como muita cumplicidade e seriedade, para enfim ser multiplicada.
Dante foi um dos defensores e criadores das Diretas Já que ajudou a limpar o palco político no passado, contribui muito com a transformação social do país, e mudou a forma de muitos fazer política. O movimento “caras pintadas” conseguiu inclusive “derrubar” o presidente Fernando Collor.
Vejo no cenário político surgindo novamente as mesmo caras pintadas, porém em outra época, mas preparados, mas agregadores e com ferramentas que não existiam no passado. Ainda tímidos, porém com uma força vontade de fazer a transformação política ao seu modo, essa turma é a “Tucanada do bem”, mas que pode ser também os “Brasileiros do bem”, os “jovens do bem”, independente da ligação partidária, o que eles querem de fato é a transformação política, social e democrática.
Esses “Amigos do bem” ou por que não a “liga do bem” estão querendo uma limpeza no Congresso na Nacional, nas assembléias legislativas, nos palácios, nos paços municipais e até mesmo nos legislativos municipais, estão cônscio de que eles são o futuro da nação e vão assumir os legados deixados por Dante, Itamar, Ulisses, Covas, FHC e tantos outros que já atuaram na política do país.
Volto a dizer que não estou aqui para defender uma sigla e sim um “sentimento” que está visível na juventude que hoje tem a sua disposição outra forma de mobilização, as redes sociais, a internet, a mídia digital e muitas outras formas que é bem mais rápido que a usada pelos nossos pais, essa nova forma está ajudando essa juventude imprimir a sua marca e ocupar o seu espaço no cenário político de transformação.
Esses jovens que tem o maior sentimento puro que a humanidade precisa, “sou capaz de transformar o meu espaço”, com isso convido os jovens que ainda não estão “ligados” ou “plugados” nesta nova forma de fazer e transformar um cenário a conhecer e buscar mais informações sobre o assunto.
No Mato Grosso os jovens estão repudiando a corrupção através do “Tucanada do Bem”, um tipo de liga onde eles usam o Twitter, Facebook, MSN, Orkut, Sonico, entre outros. Isso é na prática uma nova forma de fazer política. Outro exemplo de transformação vem das favelas onde várias organizações estão se formando na base da sociedade.
Esse é o Brasil que está aprendendo novamente com o seu passado, mas de uma forma nova e evolutiva. Uma juventude sustentável, politizada e tecnológica.
Leandro Nascimento é Jornalista em Mato Grosso.
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