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Opinião
Domingo - 03 de Dezembro de 2023 às 04:41
Por: Alfredo da Mota Menezes

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Aumentam as conversas sobre politica em Cuiabá e região. As falas e debates mudam de um assunto para outro de forma rápida e daqui a pouco volta ao que se falava antes.

Os que não seguem muito essas andanças se perdem um pouco nessas conversas que, no fundo, não levam a lugar algum. É só passatempo.

Em Cuiabá já aparecem pesquisas sobre os nomes postos na disputa. A última mostrou o Botelho, União Brasil, em primeiro lugar, Abílio, PL, em segundo, Ludio, PT, em terceiro, Stopa, PV, em quarto, Wilson Santos, PSD, em quinto e Fábio Garcia, União Brasil, em sexto.

Lideranças do União Brasil, que apoiam o Botelho, logo disseram que a pesquisa impulsionaria mais a candidatura dele. Gentes do mesmo partido, que apoiam Fábio Garcia, não desmereceram a pesquisa, mas querem uma qualitativa e não somente quantitativa como a que saiu.


Acreditam que essa mede melhor o nome de alguém para ser avaliado pelo eleitor cuiabano. Tem criticas também, como aquela de que não se falaria em pesquisa qualitativa se saíssem bem na quantitativa. E outros que dizem que deveriam ser feitos os dois tipos de pesquisas. É parte das conversas tudo isso.

Ainda sobre a eleição em Cuiabá apareceu pesquisa sobre qual seria a principal qualidade que deve ter um futuro prefeito da capital. Ser honesto, 58%; bom gestor 24%; politico experiente, 5%; ser empresário, 1%; ser carismático, 0,5%.

O eleitor, aqui e fora, tem no fator honestidade o seu guia numa eleição. O diabo é que alguém se mostra honesto, não teve até aquele momento nada que manchasse sua trajetória, mas quando no cargo a coisa pode mudar. É que, muitas vezes, o sistema leva a pessoa para lugares nunca dantes imaginados.

Continua sem saber quem deve ser o candidato da Federação PT, PV, PCdoB. Esses partidos tem que estarem juntos na eleição do ano que vem. Tem o Roberto Stopa do PV e no PT, Ludio e Rosa Neide querendo a vaga. Só vai dar um, claro. Quem? Fica, em tese, mais forte alguém do PT por causa do Lula na presidência.

Em Várzea Grande está sacramentada a candidatura do Kalil Baracat. Chamou atenção a imposição do Jaime Campos ao levar o filho para vice na chapa e exigindo compromisso do Kalil de abandonar a prefeitura em 2026 para que seu filho assuma.

É interessante a presença dos Campos na politica dali. Lá atrás, com menos gentes e eleitores, dava para entender o que ocorria. Mas hoje, VG tem cerca de 300 mil habitantes e eles continuam forte politicamente ali num eleitorado ampliado.

Coisas de VG, como se diz em Cuiabá. Flavia Moreto deve ser a candidata do PL à prefeitura e de oposição ao Kalil.

Ainda em VG, Kalil disse que não pode fazer a concessão de água e esgoto ali porque tem dinheiro federal em obras nessa área no município.

Tem uma lei, 11.445 de 2007, reforçada em 2020, no chamado Novo Marco Legal do Saneamento, que diz que até 2033 os grandes municípios devem ter 99% de água potável para a população e 90% de esgoto tratado. Como a prefeitura vai cumprir isso em VG?

Alfredo da Mota Menezes é analista político.



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