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Opinião
Terça - 04 de Junho de 2013 às 08:12
Por: Onofre Ribeiro

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Em 1978 editava o jornal “Diário de Mato Grosso”, em Cuiabá, do amigo e também jornalista Archimedes Pereira Lima, quando conheci Edmar Morel, um velho jornalista carioca que andara o Vale do Araguaia em busca de pistas do Coronel Percival Harrison Fawcett. Ele era oficial do exército inglês e membro da Real Sociedade Geográfica, desaparecido misteriosamente no vale do Araguaia, onde buscava uma misteriosa civilização perdida. Conversamos uma tarde inteira a respeito e fiquei fascinado.


 
Antes, porém, aos 22 anos, ainda estudante de jornalismo na Universidade de Brasília, estive numa excursão em Xavantina, acampamento avançado da antiga Fundação Brasil Central, que trabalhava aocupação do Vale do Araguaia, e na beira do legendário Rio das Mortes ouvi falar em Fawcett. Nascia ali a nossa história de convergências. Mais tarde numa entrevista para a então Revista Contato, em Cuiabá, Archimedes me contou de sua experiência com o resgate dos ossos supostos de Fawcett, recolhidos no Rio Xingu pelos irmãos Orlando, Cláudio e Leonardo Villasboas que na época comandavam SPI, o órgão indigenista na região. Depois tomei contato com Mário Paziente, um paulistano que pertencia ao movimento Sociedade Brasileira de Eubiose, em cujo conteúdo estava fortemente a questão da nova civilização do Terceiro Milênio, que se daria nas entranhas da Serra do Roncador, no Vale do Araguaia em Mato Grosso. Antes dele, conheci e fui amigo de um sueco chamado Udo Oscar Lukner, q eu vivia em Barra do Garças (MT) e também buscava decifrar os mistérios do Vale do Roncador.


 
Em 2010, numa viagem à região de Cocalinho, no Vale do Araguaia, conheci um grupo de pessoas de alto nível, ligadas ao movimento Santuário Místico e Ecológico do Roncador. Conversei horas seguidas com duas pessoas em particular: Deusa, a sacerdotisa e com seu marido, Armando, um ex-monge com grande cultura. Perto dos 90 anos, Armando faleceu há duas semanas. Cheguei a participar de um ritual, dentro da caverna onde, garantem Armando e Deusa, se penetra numa das cidades subterrâneas onde está sendo gestada a raça do Terceiro Milênio. Realmente, a região é extremamente acolhedora e emite vibrações perfeitamente perceptíveis. Assisti a tratamentos espirituais quânticos absolutamente fantásticos…! Acabei conhecendo também um sobrinho do coronel Fawcett que veio a Mato Grosso na década de 80 levantar dados para escrever um livro sobre o tio. Fui um dos seus entrevistados. Lamentavelmente o livro foi um fiasco de credibilidade pelo sensacionalismo e pelos erros grosseiros de informações. Mas minhas ligações em torno de Fawcett não param só nisso. Aprofundei-me na sua história e no seu propósito espiritualista de fazer o seu filho Jack, que o acompanhou nas duas expedições a Mato Grosso na década de 1920, chegar até a caverna onde Armando e Deusa asseguram está a sempre buscada, mística e misteriosa embocadura da Serra do Roncador para o mundo inca e atlante migraram em épocas distintas e geram uma nova raça humana. Jack seria o pai dessa nova raça.


 
Hoje, depois de tantas pesquisas e buscas, estou convencido de Fawcett jamais foi o aventureiro em busca de ouro nos sertões de Mato Grosso no começo do século passado, como tanto se tentou atribuir-lhe. Ele, de fato, não era um aventureiro e sabia o que buscava, encontrou e proximamente sua nova história virá a público junto com as imensas transformações pelas quais está passando o planeta Terra. Fawcett estava à nossa frente exatamente um século do verdadeiro começo do século 21, também chamado de Era de Aquarius, onde predominará o humanismo.


 
Onofre Ribeiro é jornalista em Cuiabá.


Autor

Onofre Ribeiro
onofreribeiro@onofreribeiro.com.br www.onofreribeiro.com.br

É jornalista em Cuiabá.

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