Queda de braço Engendramento político passa pela vontade em executar mudanças
Existe em nosso país, uma velha máxima dita de forma intensiva por grande parte da população brasileira, “Não gosto de política”.
O engendramento político passa necessariamente pela vontade em executar mudanças substanciais, em seu entendimento e dinâmica, a partir, da movimentação das peças de um tabuleiro político.
Quer queiramos ou não, a política partidária se assemelha a um “tabuleiro”, em função das constantes movimentações das peças principais, até que ocorra o xeque-mate.
Agora, quando ocorre indefinição entre dois bons nomes para concorrer à majoritária, ou seja, eles se lançam pré-candidatos por um mesmo partido a prefeito.
Nesse caso específico, os postulantes ao cargo de pré-candidato a majoritário são: Eduardo Botelho (União Brasil) e o chefe da Casa Civil Fábio Garcia (União Brasil).
Quando ocorre demora demasiada para que se tenha a escolha ou definição de um dos nomes, cria-se no partido uma insegurança e insatisfação por parte dos postulantes à pré-candidatura.
Nesta situação, o dirigente partidário é o governador Mauro Mendes (União Brasil), o mesmo, está encontrando dificuldades para escolher um dos nomes para representar o partido; essa indefinição acaba criando verdadeira instabilidade no partido, propiciando assim, o surgimento de novos balões de ensaio.
A preocupação é unânime dentro do partido; principalmente pelas falas proferidas por alguns caciques do mesmo, a exemplo, o líder do governo na Assembleia Legislativa (ALMT), deputado Dilmar Dal Bosco.
Ao demonstrar, preocupação exacerbada com relação à essa situação e, espera que o governador encontre uma solução rápida e consensual para resolver esse impasse, que perdura desde 2023.
Segundo a fala do mesmo, “Essa indefinição e incerteza poderá prejudicar o futuro do partido que, pela primeira vez, tem a oportunidade de concorrer ao Comando do Palácio Alencastro”.
A solução para esse empasse é caseiro, portanto, só depende da habilidade e poder de coesão entre os membros partidários; encontrando uma formula consensual, onde consiga costurar uma dobradinha, Eduardo Botelho e Fábio Garcia ou Fábio Garcia e Eduardo Botelho.
Caso não haja consenso, que um dos postulantes seja liberado, nesse caso específico parece mais factível a saída do Eduardo Botelho; mesmo com essa indefinição, saiu à luta ganhando musculatura e projeção política, essa é a minha opinião.
Vamos aguardar os próximos capítulos dessa novela partidária e, que a mesma tenha final feliz.
Licio Antonio Malheiros é geógrafo.
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