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Opinião
Domingo - 11 de Fevereiro de 2024 às 00:11
Por: Alfredo da Mota Menezes

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Na eleição para o senado em 2026 se terá duas vagas em disputa. Tem muitos comentários sobre a situação politica no União Brasil em Mato Grosso. Jaime Campos, filiado a este partido, termina seu mandato e pode ser candidato à reeleição.

Mas tem uma pedra no meio do caminho, como diz o poema de Carlos Drummond.

É crença geral que Mauro Mendes, também do União Brasil, deve ser candidato ao senado naquela eleição. Se confirmado isso, a coisa vai ficar interessante naquele partido.

Tem uma decisão do TSE que permite que, numa coligação, se possam ter dois candidatos ao senado quando houver, como naquela eleição, duas vagas em disputa.


Mas não se fala que um mesmo partido possa lançar dois nomes dentro de uma coligação. É óbvio que o União Brasil vai está numa coligação naquela eleição. Ocorrendo isso, dali sairia um nome para o senado e outro partido coligado indicaria outro.

É aceita em quase todas as conversas que o candidato do União Brasil ao senado deve ser o Mauro Mendes. Ele é presidente do partido e tem maioria no diretório. Se, hipoteticamente, houvesse uma disputa interna entre o nome dele e o do Jaime, o govenador levaria a melhor, é a opinião mais aceita.

Além disso, o Mauro tem mais apoio entre os prefeitos do partido que o Jaime. E acredita-se que isso continuaria depois da eleição de 2024 com a maioria dos novos prefeitos daquela agremiação partidária. E o Mauro teria dois anos ainda até 2026 para, com os recursos que o estado tem, ajudar prefeitos eleitos.

O Jaime tem emendas que perde longe para o volume de recursos para investimento do estado e, além disso, não tem maioria no diretório estadual do partido.

Aparecem outras ilações sobre esse assunto especifico. O Jaime poderia ir para outro partido e até fazer parte de uma coligação com o União Brasil e formaria uma dobradinha com o Mauro Mendes naquela eleição.

Não pode ser um partido já consolidado e com outras lideranças no comando. Teria que ser um novo em que se poderia fazer aquele acerto inventado aqui.

O novo partido, PRD, pode ser essa alternativa? Júlio Campos visitou o presidente desse partido junto com o deputado Dilmar dal Bosco. Se falou até que ele poderia ser o presidente do partido no estado. A alternativa suposta acima para a candidatura do irmão Jaime em outro partido estaria confirmada.

Daqui a pouco se fala que o presidente da sigla pode ser Mauro Carvalho, mais ligado politicamente e por amizade com o Mauro Mendes. Mesmo com o Mauro Carvalho na presidência, se o Jaime for para o PRD, poderia haver uma dobradinha com o Mauro?

Ou o Jaime desiste da candidatura ao senado e tenta a de governador pelo União Brasil? Aí surge novo quebra cabeça. Otaviano Piveta, do Republicanos, vai está na cadeira de governador e é candidato ao governo. Foi vice duas vezes do Mauro, há uma aproximação pessoal e politica entre eles.

O Jaime vai pensar não sei quantas vezes antes de andar por aí também.

Alfredo da Mota Menezes é analista político.



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