Datas No mês de abril, recordo aniversário da morte de minha esposa Regina
No mês de abril comemoramos duas datas importantes: uma municipal e outra nacional.
Dia 8 é o aniversário de Cuiabá.
21 de abril a morte de Tiradentes — o grande herói da Inconfidência Mineira.
Tenho uma data importante para mim: dia 7 de abril, aniversário da morte da Regina.
Os anos passaram tão rápidos!
Se ela estivesse viva estaria prestes a completar 80 anos.
Foi uma pena ela ser chamada pelo Deus todo poderoso tão precocemente, mas ELE sabe o que faz.
Não curtiu como desejava os seis netos, a quem muito amava.
Imagino como estaria com os bisnetos!
Foi uma pena ela ser chamada pelo Deus todo poderoso tão precocemente
Ela foi aquela mãezona que fez tudo para preservar a harmonia da família, instituição que sempre agregou.
Ela nos deixou espiritualmente há dezoito anos, às vésperas do aniversário de Cuiabá.
Em abril temos o aniversário de Dom Aquino Correa, o ‘Príncipe dos Poetas’.
Já o 8 de abril lembra minha origem.
Por parte do pai, meu biso era gaúcho de Santa Maria e bisa argentina.
Avó carioca e vô cuiabano.
Pela parte materna: biso baiano de Salvador, vó cuiabana.
Vô e vó cuiabanos.
Eu fui casado com uma argentina, com filhos cuiabanos, todos casados com paulistas.
Quando me lembro que a ‘mãe do Bugre do bar’ era carioca da gema é de estarrecer.
Todos associam o Bugre às origens da fundação da cidade.
Abril de recordações nem sempre agradáveis.
É o mês da Peta e suas brincadeiras desconcertantes, cultuadas até hoje.
Quando eu criança, 22 de abril era feriado: data do descobrimento do Brasil, por Pedro Álvares Cabral, não mais comemorado.
Assim é o mês do início do outono, quando as folhas caem das árvores, os pássaros começam a cantar mais alto, e as temperaturas costumam ser mais amenas.
Cuiabano de ‘tchapa e cruz’ não existe em minha família.
Novis Neves é uma ‘mistura’ de baiano, gaúcho, argentino, carioca e cuiabano.
Gabriel Novis Neves é médico e ex-reitor da UFMT
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