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Opinião
Sexta - 03 de Maio de 2024 às 00:14
Por: Marcelo Augusto Portocarrero

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É o hoje temos no front político de nossa decadente situação.

Lá se foi outra semana e continuamos a passar vergonha perante o mundo graças às palavras e atos daqueles que tomaram o poder e voltaram a colocar na direção do país a pessoa que mais nos expôs no passado e agora volta a expor de forma aviltante. Aliás, fazendo jus à consideração de ser um dos presidentes mais impopulares da história deste país.

Aparentemente, boa parte de seus eleitores e aliados políticos não está mais disposta a seguir o féretro vez que o desgoverno mostra estar agonizando, mesmo com circo ainda montado para a ópera bufa que se apresenta.

Importante esclarecer, que dos grupos acima citados, o de eleitores parece ser o mais reativo ou, em outras palavras, será o primeiro a abandonar a canoa furada devido estar percebendo o engodo a que foi submetido desde a expedição do fatídico alvará de soltura, durante toda a campanha eleitoral e agora, após a retomada do poder e o péssimo governo desde então.


Temos que reconhecer um fato indiscutível, o de que foi José Dirceu, o profeta do apocalipse quem nos alertou, ainda em 2019, sobre a forma como a esquerda voltaria ao poder. Pois aí está, para quem não acreditou.

Quanto aos demais grupos, convém destacar os fisiológicos, porque neles estão os oportunistas de ocasião, aqueles que invariavelmente abandonam a canoa assim que uma tempestade se forma no horizonte.

De acordo com o site Wikipédia, fisiologismo é um tipo de relação de poder em que ações políticas e decisões são tomadas em troca de favores, outros benefícios e interesses privados em detrimento do bem comum. É o que basta para entender o que se passa.

Pois bem, ressuscitaram um zumbi carcomido pela vaidade, arrogância e inconsequência, que agora volta a se locupletar do sangue e suor dos brasileiros, o que poderá nos matar por inanição – caso não haja uma tomada de posição firme do poder legislativo – de maneira a impedir a continuidade dos descalabros cometidos pelos outros dois poderes e que assim também se revertam os atos ilegais por ventura cometidos.

A esperança é que essa cambada de lacaios que serve ao governo e por ele é servida em permanente processo troca-troca de favores, tome vergonha e cumpra o papel que lhes cabe antes que nos tornemos um latifúndio político, como quer fazer de nós o sistema associativo entre o executivo e o judiciário, mancomunado com a Nova Ordem Mundial.

É inaceitável a desfaçatez com que os meios de comunicação tradicionais, ONGs, organizações multinacionais capitaneadas pela ONU, bem como outras instituições internacionais e nacionais, entre elas as forças armadas, mascaram a realidade ao se imiscuírem no processo de tomada do poder acontecido.

Estas últimas então, destinadas a defender a Pátria, garantir os Poderes constitucionais, a ordem e a lei, se voltaram contra o povo que lhes concedeu estas nobres missões por delegação constitucional.

Em assim sendo, há que se considerar que tudo não passa de um complô onde se dá um pouco e em troca leva-se tudo.

Se dá um pouco de quê? De liberdade, se é que ela tem medida, afinal não existe liberdade relativa como interpreta o esquema ditatorial acima mencionado.

Mas afinal, o que é liberdade? Qualquer dicionário explica, o site da Oxford Languages, por exemplo, faz isso em dois tópicos:

1.grau de independência legítimo que um cidadão, um povo ou uma nação elege como valor supremo, como ideal.

2.conjunto de direitos reconhecidos ao indivíduo, isoladamente ou em grupo, em face da autoridade política e perante o Estado; poder que tem o cidadão de exercer a sua vontade dentro dos limites que lhe faculta a lei, inclusive a religiosa”.

Já em filosofia, uma das primeiras definições do tema se deu através de Aristóteles com a seguinte consideração:

“A liberdade está relacionada a conhecimento como meio de ampliar as possibilidades de escolha e tornar o indivíduo mais livre e capaz de realizar sua finalidade, qual seja, a busca da felicidade”.

Neste caso, ou se tem tudo ou não se tem nada.

Marcelo Augusto Portocarrero é engenheiro civil.



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