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Opinião
Domingo - 05 de Maio de 2024 às 00:18
Por: Bruna Alencar

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Recentemente na nossa região aconteceu a morte de um bebê em uma creche. E quando uma mãe perde um filho, todas as mães sentem.

É muito importante que no ambiente da educação infantil haja profissionais preparados por meio de capacitação e aperfeiçoamento constante como forma tanto para prevenir quanto para prestar atendimento inicial, os primeiros socorros, quando da ocorrência de algum acidente.

Primeiros socorros são condutas iniciais que podem ser realizadas por um espectador, não necessariamente profissional de saúde, com o objetivo de ajudar pessoas com risco de morte para manter as funções vitais e evitar o agravamento de sua condição de saúde. As circunstâncias que requerem os primeiros socorros são comuns nas escolas, e a falta de conhecimento sobre o primeiro atendimento pode gerar inúmeros problemas, acarretando agravo da situação ou solicitação desnecessária do serviço de emergência.

Entre as situações que requerem primeiros socorros, as causas acidentais são as mais comuns entre a população infanto-juvenil, sendo mais frequentes as quedas, traumatismo craniano encefálico (TCE), engasgo, trauma com avulsão dentária, choque elétrico e obstrução de vias aéreas por corpo estranho, entre outras. Esses eventos são definidos como injúrias “não intencionais e evitáveis” podendo, portanto, ser previsíveis e preveníveis a partir da implementação de medidas de segurança.

O nome técnico que se dá quando a criança cai e bate a cabeça é traumatismo crânio encefálico (TCE), o qual pode ser classificado em leve, moderado e grave – de acordo com o rebaixamento do nível de consciência.

Sinais e sintomas

- Verificar se a criança irá apresentar sinais de sonolência, convulsão, febre ou irritabilidade excessiva;

- Observar se haverá presença de vômito ou desmaio;
Verificar se há hematoma no local da batida na cabeça;

- Em caso de perda de consciência, levar imediatamente ao pronto-socorro;

-Caso tenha a presença de alguns dos sinais listados acima, procurar um pronto atendimento imediatamente;

-SEMPRE relatar aos pais sobre o acontecido e orientar que a criança seja observada algumas horas, independente da criança ter apresentado ou não sinais e sintomas.

Por fim, os pais devem avaliar as medidas de segurança implementadas pelas creches. Há algum treinamento dessa equipe? Saberiam socorrer seus filhos caso necessário? Estas questões são importantes porque um ambiente seguro não é negociável

Bruna Alencar é médica.



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