Nem todos os encontros são eternos Ao rompermos união, passamos a viver como se fossemos metade de nós mesmo
Estar sozinho não traz a liberdade total, porque ao rompermos uma união, passamos a viver como se fossemos metade de nós mesmo e a outra metade estará presa com alguém que partiu.
Somos seres sociáveis, em busca de uma pessoa para dividir compromissos, repartir emoções, admirar a beleza mútua, como quem escolhe dividir o prazer de viver de admirações, por isso, ninguém escolhe ser só, só para alimentar um sentimento de sofrer sozinho ou viver o lado bom da vida a dois, mas egoisticamente, muitos optam pela individualidade, pois ainda não aprendeu a receber e distribuir a felicidade.
A escolha de estar com alguém, nem sempre nos mostra por antecipação se vai dar certo ou errado.
Mas, importante é saber que a solidão, de certa forma, é um castigo, que nos traz sofrimentos, e que, ao produzir rompimentos, os castigos veem em forma de pena individualizada, mas só depois da separação, é que descobrimos e aprendemos como era delicioso ter alguém ao nosso lado, para dividirmos o lado bom e ruim da vida, pois os momentos ficam mais leve e suportável quando se vive a dois.
Com certeza, são nesses momentos de solidão que convencemos a nós mesmo, que é melhor não escolher a solidão como companheira, mas sim, escolher com quem melhor representa a possibilidade de ficar ao nosso lado.
Separar não leva a nada, porque a liberdade que a solidão nos traz, não serve para nada, porque ninguém nasceu para ficar sozinho, pois viver a vida ao lado de alguém é o maior presente que Deus nos deu, por isso, devemos repartir esse presente, pena que muitos não receberam ainda esse presente, e preferem viver com a alma vazia, alimentando sofrimento, simplesmente por não saber dividir tudo que há de bom na vida.
Despeça das psicoses urbanas, sabendo viver calmamente, aceitando todos os percalços e entendendo que a vida é formada pelas ousadias da sua existência social, pois quem não consegue mudar as rotas tortuosas e saber rever o superficialismo, serão comandados pelos descontroles emocionais e que fatalmente produzirão enormes rompimentos pela vida afora.
Quem escolhe a solidão como companheira, jamais experimentará o prazer de estar juntos, não sabe como é bom apaixonar-se todos os dias por uma mesma pessoa, mas fica a certeza de que, as pessoas que aprendem a desfrutar desse sentimento duplo, jamais ficarão sozinhas.
Parte superior do formulário
Wilson Carlos Fuáh é especialista em Recursos Humanos.
Comentários