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Opinião
Domingo - 03 de Novembro de 2024 às 00:06
Por: Licio Antonio Malheiros

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Tão importante quanto a eleição dos vereadores; a composição da Mesa Diretora, também tem papel fundamental na condução dos trabalhos legislativos e serviços administrativos da Câmara.

Cabe ao grupo convocar sessões extraordinárias, propor privativamente projetos que tratem sobre cargos, abertura de créditos, a remuneração do Prefeito e Vice-prefeito ou dos vereadores.

É ainda papel da mesma “nomear, promover, comissionar, conceder gratificações e licenças, além de pôr em disponibilidade, exonerar, demitir, apresentar e punir servidores da Câmara Municipal”.

E não para por aí, cabe ao Presidente representar a Casa, em juízo ou fora dele, presidir os trabalhos das sessões plenárias, dar posse aos vereadores, nomear e exonerar o chefe de Gabinete da Presidência.


O mais importante é que, cada postulante ao cargo tenha no mínimo conhecimento cognitivo, postura, e a não utilização de linguagem coloquial e por aí vai, existem, alguns postulantes ao cargo que nem se quer sabem das atribuições da Mesa Diretora.

É claro e cristalino que, qualquer um dos 27 vereadores eleitos poderá ocupar o cargo de presidente da Câmara Municipal de Cuiabá.

Porém, convenhamos, os postulantes a esse cargo de relevância e importância singular teriam no mínimo, que saber fazer uso do português de forma correta e compreensiva, como também, um mínimo de conhecimento jurídico e por aí vai.

A composição está longe de um consenso, porém muitos vereadores, estão se colocando na condição de postulantes ao cargo, até porque, a posse da nova mesa dar-se-á somente no dia 1 de janeiro, portanto muita água irá passar por baixo da ponte.

Entre eles, o vereador Marcrean Santos (MDB), líder do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), Mário Nadaf (PV), Michelly Alencar (UB) nome fortíssimo entre as mulheres, entre outros.

Outro ponto de destaque na atual composição da mesa, é, a presença de 8 vereadoras, tendo como a mais votada a Samantha Iris (PL), eleita vereadora com 7.460 votos, se tornando a primeira candidata mulher a liderar a votação em uma eleição histórica em Cuiabá.

Ela, não irá entrar na disputa da mesa, porém torce para que uma de suas colegas mulheres, venha assumir a Mesa Diretora, porém isso, não é garantia de nada.

As duas maiores bancadas da Câmara Municipal de Cuiabá, na legislatura que se inicia em 2025, o (PL) com 4 vereadores, dos quais dois já se posicionaram Chico 2000 e Ranalli, a outra bancada (PSB) também com 4 vereadores eleitos, o Ilde Taques já se posicionou, outro nome muito bom que se posicionou é do Sargento Joelson.

Foram eleitos para legislatura 2025, 15 novatos, todos também, com reais possibilidades de viabilizar a presidência da Mesa Diretora, ou fazer parte dos outros cargos da mesma.

Entre os novatos, 3 para mim sobressaíram, o primeiro o policial Federal Ranalli (PL), que dispõe de capacidade cognitiva, e pelo enfrentamento dos problemas da nossa Capital.

Outra grata surpresa Ilde Taques (PSB), o conheço pouco, porém superou às expectativas em função de sua expressiva votação.

A maior surpresa mesmo foi a vitória inconteste do Daniel Monteiro (Republicanos), o mais jovem vereador em 2025, com apenas 29 anos, porém com conhecimento cognitivo exacerbado.

Exercendo cargos pontuais no Governo do Estado, mais precisamente na Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), desenvolvendo trabalhos de relevância e importância singular.

Ajudou enquanto funcionário o nosso Estado, a deixar a incomoda 22º colocação no ranking do IDEB, em 2019, e, passamos a ocupar a 8ª posição, colocando Mato Grosso entre os 10 melhores Estados em Educação Pública do país.

Claro que os demais novatos, também tem as mesmas possibilidades, de ocupara a presidência, ou outros cargos de relevância da mesa.

Como a disputa da mesa ainda está em fase embrionária, independentemente, de quem venha ser escolhida ou o escolhido, o importante é que seja alguém que possa aprovar ou rejeitar os projetos do Executivo Municipal, pois tudo que vier de encontro às nossas necessidades que sejam aprovados.

E que não tenhamos um presidente da Câmara Municipal, que venha dizer sempre, amém, amém, amém, ou que seja radical e vete tudo; tem que ser alguém polido, educado e que tenha capacidade cognitiva exacerbada. Essa é a minha opinião.

Licio Antonio Malheiros é geógrafo.



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