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Opinião
Domingo - 28 de Outubro de 2012 às 10:26
Por: Gabriel Novis Neves

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Estão inseridos em todos os cantos da nossa sociedade. Uma verdadeira praga nacional. Não trabalham. São audaciosos, prepotentes e inconsequentes.

Adoram gravitar em torno dos que detém cargos públicos. É a sua sopa de mel. Fazem tudo por dinheiro. Mentem, atingem a honra alheia, comandam operações ilegais, para agradar aos seus chefes.

Não têm família, valores, ideologia e a política da malandragem é o seu alimento.

O sonho de consumo dos oportunistas políticos é um empreguinho. Dentro da máquina, eles se viram e quando indagados sobre a origem do seu milionário patrimônio, tem a resposta na ponta da língua.

“Só devo explicações à Receita Federal!”

Esse tipo de gente não sabe que o Brasil passa por um processo de transformação ética, promovido pelo Supremo Tribunal Federal.

Todos os condenados pela Suprema Corte do País (Mensalão), nunca tiveram problemas com a Receita Federal.

Esses oportunistas políticos participam de todas as eleições, época em que se abastecem para viver confortavelmente até as próximas.

São verdadeiros atletas do pula-pula partidário.

E o povo silenciosamente na sua maioria, a tudo observa.

Eles acham que promessas enchem a barriga do eleitor, faminto de benefícios para a sua cidade e de melhoria de condições de vida.

Truques, fotomontagens, depoimentos falsos e na maioria comprados são produzidos por profissionais especializados em efeitos especiais para a TV.

Comida é direito humano, e não favor de cobradores oficiais.

O Brasil liquidou com a sua classe média, e deu ‘Bolsas’ a alguns cobrando por isso.

A situação social do nosso povo é tão dramática, que o governo atual convocou o veteraníssimo ministro dos governos revolucionários, Delfim Neto, para evitar a iminente tragédia.

Para o nosso bem, chegamos a mais um final de campanha política onde a marca meteorológica do período foi a chuva de dinheiro na nossa velha capital.

Avião aprendido, e investigação (!) sendo feita.

Quem comandou a operação chuva de dinheiro?

Até as pedras cangas de Cuiabá sabem, e se emudecem.

É o medo instalado pelo poder.

Os oportunistas estão soltos, cumprindo ordens.

Será que esse último escândalo, ou melhor, crime eleitoral não será punido?

Tudo pelo poder foi a tônica desse período que tem que ser esquecido com a abertura das urnas.

Os oportunistas continuarão o seu ‘trabalho’ de solapar o erário público.

Gabriel Novis Neves



Autor

Gabriel Novis Neves

foi o primeiro reitor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT); é médico gineco (ginecologista e obstetra)

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