Não é só a dengue que mata
O Mosquito Aedes aegypti mede menos de um centímetro, tem aparência inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas.
Idêntico aos maus gestores, que por sua vez são mais altos, com boa aparência demonstrando através de seus trajes, paletó e gravatas de listas brancas, aparentemente inofensivos.
Costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, ele pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa. Há suspeitas de que alguns, ataquem também durante a noite.
Os defraudadores agem também nas primeiras horas da manhã, e no final da tarde, evitando confrontos, mesmo em horários diferentes dentro ou fora do setor de trabalho, há indícios de que, também podem atacar.
O indivíduo não percebe a picada, pois no momento não dói e nem coça. A pessoa infectada mantém o vírus na saliva e o retransmite.
A sociedade muitas vezes não percebe as ações dos maus gestores tendo em vista a confiança depositada nos mesmos, em épocas de eleições.
A transmissão ocorre pelo ciclo homem-Aedes aegypti-homem. Após a ingestão de sangue infectado pelo inseto fêmea transcorre na fêmea um período de incubação.
As fraudes geralmente acontecem através dos corruptores x corruptos, frases do saudoso Leonel Brizola.
Após esse período, o mosquito torna-se apto a transmitir o vírus e, assim permanece durante toda a vida. Não há transmissão pelo contato de um doente ou suas secreções com uma pessoa sadia, nem fontes de água ou alimento. O mosquito Aedes aegypti também pode transmitir a febre amarela.
Após essas negociações ambos tornam-se aptos a concretização da fraude, não há fraude sem estas conexões, tendo em vista que, os que são nomeados já estão sintonizados com os que financiam as campanhas.
O ciclo do Aedes aegypti é composto por quatro fases: ovo, larva, pupa e adulto. As larvas se desenvolvem em água parada, limpa ou suja. Na fase do acasalamento, em que as fêmeas precisam de sangue para garantir o desenvolvimento dos ovos, ocorre a transmissão da doença.
O desvio do dinheiro publico, também tem suas fases, conversações, convenções, eleições, apurações e distribuições de cargos aos financiadores de campanhas.
O seu controle é difícil, por ser muito versátil na escolha dos criadouros, onde deposita seus ovos, que são extremamente resistentes, podendo sobreviver vários meses até que, a chegada de água propicia a incubação. Uma vez imersos, os ovos desenvolvem-se rapidamente em larvas, que dão origem às pupas, das quais surge o adulto.
O controle dos Aedes aegypti, de alguns que compõe a classe política, também são versáteis, pois, infelizmente andam na sombra de decisões judiciais que transformam esses transmissores resistentes, de tal forma que, sobrevivem até ao ano eleitoral, desenvolvendo sua arte através de seu instinto.
O único modo possível de evitar a transmissão da dengue é a eliminação do mosquito transmissor. A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença.
Sabemos que o único modo de evitar a proliferação deste foco é nas urnas, neutralizando os que possuem fichas sujas, mas a justiça tem que fazer sua parte.
A sociedade espera que no ano vindouro os Aedes Aegypti da política e os que ocuparem cargos de 1º e 2º escalão não venham contaminados com o vírus,
da corrupção.
ALADIR: - O SERVIDOR – UM NOVO TEMPO VIRÁ
aladirrocha@gmail.com
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