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Opinião
Quinta - 09 de Setembro de 2010 às 22:20
Por: Rui Matos

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A visita da candidata Dilma Rousseff a Cuiabá na semana passada, marcou muitos fatos. O primeiro, e talvez o mais relevante, é o conhecimento que ela tem a respeito do Estado e dos seus problemas. O segundo, é o apreço que ela tem por Mato Grosso, desde que no segundo turno da eleição presidencial de 2006, o então governador Blairo Maggi decidiu apoiar a reeleição do presidente Lula. Isso abriu caminhos muito positivos para o Estado na administração federal. O terceiro, não menos relevante, foi a coligação formada pelos partidos de sustentação parlamentar, na mesma frente política.

Nunca é demais lembrar que a disputa de uma eleição majoritária entre Silval Barbosa ao lado de outros dois nomes fortes da política mato-grossense: o ex-governador Blairo Maggi e o deputado federal Carlos Abicalil. Na cabeça da eleição presidencial, a chapa de Dilma Roussef.

Talvez, em nenhum outro momento da história de Mato Grosso tenha havido uma conjunção tão harmoniosa e oportuna para nosso Estado quanto esta nas eleições de 2010.

Ainda ministra-chefe da Casa Civil, em visita a Mato Grosso, em fevereiro deste ano, Dilma Rousseff demonstrou aos segmentos empresariais com quem se encontrou no Palácio Paiaguás, um profundo conhecimento sobre todas as questões mato-grossenses. Com precisão, colocou os problemas locais dentro dos macro-problemas brasileiros. Na questão da logística, por exemplo, que é um dos piores gargalos para a nossa produção, a ministra mostrou que conhece a realilidade regional e sua importância estratégica para o país.

Nesta última visita, tanto em Rondonópolis, onde chegou primeiro, e depois na viagem e  em Cuiabá, ela abordou algumas questões essenciais para o desenvolvimento de Mato Grosso. Dilma Rousseff demonstra conhecer perfeitamente os nossos problemas e a maioria das soluções.

Mas o que é profundamente significativo, é que Dilma Roussef conhece e é entusiasmada com o papel de Mato Grosso tanto na produção de alimentos ou no processo de industrialização, quanto na nossa participação atual dentro da economia brasileira, com especial destaque para a importância que representam nela os 40% que contribuímos para o superávit da balança comercial do país.

O correto alinhamento político-partidário representa grandes possibilidades de desenvolvimento e de reconhecimento do papel de Mato Grosso para o Brasil nos anos próximos. Em Cuiabá e em Rondonópolis, ela acenou com os investimentos que o Estado precisa, além dos que estão dentro dos PAC 1 e 2.

Essa conjunção de possibilidades políticas há muitos anos não se repete em Mato Grosso. A última vez foi em 1979 quando o estado teve fortes apoios federais para a implantação da nova estrutura política e administrativa. Depois disso, poucas vezes se repetiu uma sincronia entre as administrações estaduais e as administrações federais.

No momento crítico em que se encontra a economia mundial e, por isso, a abertura de possibilidades de inserção de Mato Grosso nos cenários mundiais, a sincronia de propósitos entre a administração estadual e a administração federal é indispensável.

 
* Rui Matos é jornalista em Mato Grosso



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