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Opinião
Sábado - 21 de Agosto de 2010 às 10:18
Por: Pedro Ferreira de Souza

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No dia 1º de agosto teve início o tão esperado censo 2010, que vai apresentar a nós, brasileiros, o perfil de um novo país. A pesquisa fará uma radiografia da etnia, faixa etária, nível de instrução, indicadores de saúde, emprego e renda, além de apontar como está o acesso aos serviços públicos como energia elétrica, saneamento, água potável, entre outros.

O Brasil conta com 5.565 municípios, sendo 141 mato-grossenses. É preciso lembrar que apesar de terem problemas comuns, cada região tem as suas particularidades. Essa realidade diferenciada é que vai apontar as reais necessidades da população. 

O censo deste ano deverá indicar o aumento na construção da casa própria, atendimento em saúde, transporte e qualidade na educação. Na área rural os recenseadores terão que percorrer os assentamentos, as aldeias indígenas e outras comunidades isoladas.

Para isso, o IBGE se preparou com equipamentos em GPS e busca dos endereços domiciliares. Sabemos que o censo é a fonte de informação que o país dispõe para conhecer as condições de vida de uma população nas áreas urbanas e rurais. Para isso é necessária uma maior conscientização da sociedade para que receba os pesquisadores devidamente identificados e responda as perguntas de forma mais sincera possível.

É preciso conscientizar a comunidade de que através do censo é definido o índice de repasse do Fundo de Participação dos Municípios – FPM e Índice de Desenvolvimento Humano - IDH.  O censo é importante para que se tenha o índice real de habitantes, para que se defina os parâmetros de distribuição dos recursos da União aos municípios.  É bom lembrar que boa parte dos municípios mato-grossenses depende das transferências do FPM para atender necessidades básicas da população. Boa parte desses municípios tem no FPM a sua maior fonte de receita.

A previsão é que até o dia 27 de novembro, as primeiras informações do censo sejam enviadas ao Tribunal de Contas da União (TCU) para definição das fatias do FPM e também do Fundo de Participação dos Estados.

Os prefeitos conhecem muito bem a importância da contagem populacional e por isso devem ficar atentos e acompanhar de perto essa importante pesquisa, que nos mostrará uma radiografia do nosso estado e do nosso país.  A pedido do próprio IBGE, os municípios formaram uma comissão para acompanhar os recenseadores in loco, sem interferência no trabalho de pesquisa. É importante que os gestores estejam atentos a esse importante trabalho, que tem grandes reflexos no gerenciamento das administrações municipais.

 
Pedro Ferreira de Souza
Presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios.



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