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Terça - 16 de Maio de 2017 às 10:31
Por: Douglas Trielli/Mídia News

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Alair Ribeiro/MidiaNews
O governador Pedro Taques, que se reuniu com deputados e pediu apoio contra CPI
O governador Pedro Taques, que se reuniu com deputados e pediu apoio contra CPI

Antes de embarcar para os Estados Unidos, onde cumpre agenda oficial até a próxima sexta-feira (19), o governador Pedro Taques (PSDB) foi aconselhado a se reunir com os deputados estaduais da bancada da situação, para conversarem sobre a questão dos grampos telefônicos que ganhou repercussão nacional.

No Paiaguás, nesta segunda, ele recebeu dez deputados para uma conversa rápida, onde reiterou que não sabia das interceptações ilegais que eram feitas pela inteligência da Polícia Militar.

Sem dúvida, uma CPI agora iria paralisar Mato Grosso e todas as pautas importantes que estão sendo, ou serão em breve, apreciadas pela Assembleia

Segundo um dos presentes, o governador também disse que a intalação de uma CPI para investigar o caso, neste momento, seria extremamente prejudicial ao Estado.

"Sem dúvida, uma CPI agora iria paralisar Mato Grosso e todas as pautas importantes que estão sendo, ou serão em breve, apreciadas pela Assembleia, como as reformas", disse um parlamentar.

De acordo com ele, os deputados presentes concordaram com as argumentações e se comprometeram a não apoiar um pedido de CPI, que deve ser feito pela deputada Janaína Riva (PMDB).

Ela foi uma das grampeadas pela PM, e se posicionou de maneira contundente sobre o grampo, anunciando o interesse em viabilizar a CPI.

"A CPI se justifica especialmente em razão do absurdo que significa o ainda governador Pedro Taques, com seu autopropalado saber jurídico, se limitar a alegar desconhecimento acerca da matéria e covardemente buscar fugir ao problema, imputando a membros do Ministério Público uma conduta criminosa que - por ação ou por omissão - foi praticada por ele próprio, chefe do Poder Executivo e da Polícia Militar”, afirmou a deputada, nesta segunda.

“Pedro Taques, na qualidade de comandante máximo da Polícia Militar, não pode pretender fugir à responsabilidade, que é sua, pela ocorrência desses lamentáveis episódios”, disse ela.

Segundo apurou a reportagem, Janaína já obteve cinco assinaturas de apoio à CPI, três menos que as necessárias para a instalação da comissão.





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