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Opinião
Sábado - 03 de Janeiro de 2015 às 07:42
Por: Romildo Gonçalves

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Por que não as grandes fortunas? Ao em vez dos pobres?

Essa seria a primeira de uma série de perguntas que poderia e poderá ser feita a atual presidente do Brasil, quando resolveu atacar a massa sofrida que a ela postergou mais um voto na última eleição! E agora?

De acordo com informações na mídia a senhora Dilma esta fazendo a maior manobra política para ganhar de volta a confiança dos investidores, cortando R$ 18 bilhões de reais por ano das pensões e demais benefícios dos trabalhadores que já gastas três meses de trabalho por ano só para pagarem impostos, imposto pelo governo federal. É pouco?

No primeiro dia do ano de 2015, o governo vai baixar medidas provisória pontuando as novas regras e mudanças que irão permitir que o estado brasileiro engulam mais 0.3% do seu PIB apenas com os benefícios tirado dos mais pobres.

Segundo a presidente, com essas novas medidas, o governo federal vai cortar na carne, da massa sofrida do povão claro.

“Se não agirmos de uma forma sustentável agora, as gerações futuras terão que pagar um alto preço”, afirmou o atual ministro Aloizio Mercadante. "Os trabalhadores com baixos salários terão agora que trabalhar agora seis meses, ao invés de um, para receber um bônus anual dado pelo Estado"

Por que não taxa as grandes fortunas, ministro? De um monte de parasitas que literalmente sugam o poder público? Dinheiro nosso!

Gente que usufrui do dinheiro do contribuinte? Porque ao em vez de financiar Cuba, Bolívia, Venezuela, Angola, Moçambique...

Não use esses recursos para resolver as questões brasileiras de maneira sustentável?

Em comunicado oficial, o palácio do Planalto afirmou que os cortes são um jeito de “garantir o balanço fiscal do governo no futuro e atrair investimentos para que o país possa ter crescimento econômico”.

Crescimento econômico? Dinheiro tem! O que falta ministro são gestão e responsabilidade pública com a coisa pública.

Como explicar então essa dinheirama todos distribuída sabe lá como para os países elencados nesse artigo?

De acordo com o Financial Time, o Brasil, outrora a joia preciosa das economias emergentes, parou de crescer, indo de 7,5% ao ano para 0,1% no último mês de outubro.

Sob os olhos da presidente o Brasil corre o risco de sofrer seu primeiro déficit fiscal.

Após selecionar um banqueiro formado pela Escola de Chicago, Joaquim Levy, a presidente prometeu, inclusive, vender parte da Caixa econômica federal, o banco estatal dos brasileiros. Essa senhora esta perdida ou no mínimo cometendo loucura se tentar desfazer de uma instituição secular, um referencial do país.

Não chega a Petrobras que esta sendo literalmente corroído por ratos falantes?

Sem a menor sustentabilidade, a situação econômica do Brasil vem deteriorando na última década.

Os trabalhadores com baixos salários terão agora que trabalhar agora seis meses, ao invés de um, para receber um bônus anual dado pelo Estado.

E mais, o governo anunciou outras dificuldades para as esposas de trabalhadores mortos conseguirem suas pensões. Sem falar no que virá na tal medida provisória.

É sabido que a economia brasileira vem se deteriorando na última década tudo isso derivando de uma combinação tóxica do intervencionismo do Estado, com os famosos incentivos populistas não poderia resultar em outra coisa.

Quer-se formar um juízo acerca de uma pessoa, vê quem são os seus amigos.

Para o grande estadista professor Dr. Fernando Henrique Cardoso, a visão de curto prazo encolhe o horizonte para o hoje e deixa o amanhã distante.

Ainda assim, sem um pouco de quixotismo, nada muda, completa.



Autor

Romildo Gonçalves

ROMILDO GONÇALVES é biólogo, mestre e doutorando em Agricultura Tropical pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)

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