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Opinião
Sábado - 10 de Novembro de 2018 às 11:14
Por: Marcelo Augusto Portocarrero

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Há algo de novo na política de nosso país.

Talvez por isso seja adequado dizer que estavamos presos em um caleidoscópio politico onde os partidos pareciam se renovar a cada sacudida, mas que ao final quando olhavamos para a nova imagem que se formava descobriamos que a figura continuava a mesma. A única mudança estava nas cores de suas composições já que os políticos continuavam os mesmos, todos juntos e misturados.

Indiferente a isso o grupo que governou o país desde 2003 navegou em mar de tranquilidade até 2008 quando começou o sacolejo.

O Grande Comandante de então tranquilizou os passageiros da nau com uma de suas pérolas dialéticas afirmando que “tudo não passava de uma marolinha”.

A partir de 2010 seguimos em frente, já com uma presidenta comandando a nau e seu Imediato (vice), desta vez em mares não tão serenos.

Pois bem, “a marolinha virou tsunami” e agora estamos com o vice espúrio no timão da canoa furada em que nos metemos ao eleger essa gente incapaz de olhar para outro coisa que não seus próprios interesses.

Também pudera, os eleitores quando em frente às urnas eleitorais continuavam incapazes de escolher representantes por outro motivo que não suas próprias conveniências ou seja, “com os olhos voltavados para os próprios umbigos“.

Em 2018 finalmente quebramos o caleidoscópio.

Tudo indica que neste ano começaremos a modificar o “status quo” que permaneceu inalterado em nosso universo político devido ao processo de conscientização que tomou conta do país a partir do cerne das famílias brasileiras no momento em que tivemos coragem de enfrentar a degradação moral e civica por que estamos passando desde 1988, quando da promulgação daquela que deveria ser a Constituição Cidadã.

Nossa delapidada Constituição foi mais que manipulada durante seus 30 anos de existência, ela foi agredida por interesses mesquinhos próprios da doutrinação socialista utópica e mais, vinha sendo paulatinamente degradada em sua essencia republicana por radicais comunistas que se instalaram no governo através do PT, seu principal partido de esquerda.

Este, por sua vez, colocou em prática seu projeto particular de perpetuação no poder associando-se ao contumazes e velhacos partidos de esquemas, comprados que foram através da corrupção, tanto que “institucionalizaram o suborno” nos quinze anos em que permaneceram dirigendo nossos destinos.

Faltou muito pouco para que sucumbissemos definitivamente ao desajuste ético nos três poderes, ao aparelhamento no sistema educacional e da imprensa, à desestruturação sistêmica dos mecanismos de segurança e ao abandono injustificável, senão proposital, da saúde pública que já se assenhoravam de nosso país.

MARCELO AUGUSTO PORTOCARRERO é Engenheiro civil/ufmt.



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