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Opinião
Sexta - 11 de Novembro de 2022 às 07:21
Por: Renato Gomes Nery

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“Todas as substâncias são venenos, não existe nada que não seja veneno. Somente a dose correta diferencia o veneno do remédio... A diferença entre o medicamento e o veneno está na dose” palavras do médico suíço Paracelso (1493-1541). (Google).

Para cada mal físico existe a indicação de um medicamento. Alguns médicos, com as exceções devidas, levam esta afirmação ao pé da letra e não têm dúvidas em prescrever um remédio para cada mal.

É bom não esquecer que todo medicamento indicado para curar uma moléstia produz efeitos colaterais severo de outro. É conselho médico: tome o remédio sem ler a bula.

Por outro lado, os fabricantes para se eximirem de quaisquer responsabilidades exageram nos efeitos colaterais com bulas quilométricas. Portanto, se houver qualquer contratempo, os fabricantes certamente acham que com este alerta estão isentos de responsabilidades.

A intolerância maior é debitada aos medicamentos artificiais, pois os medicamentos de origem natural o organismo humano tolera com mais facilidade.

Outra questão, nesta seara, é prazo de validade dos remédios. Há uma afirmação no Google de que prazo de validade é uma estratégia comercial de laboratórios para que compremos mais.

E de que os remédios vencidos não fazem mal nenhum -«Se alguém toma um remédio depois do vencimento, nada vai acontecer. São raríssimos os remédios que podem produzir efeitos tóxicos em pacientes após a data de validade expirar».(Azanza).

Trata-se de uma questão de eficácia e não de tolerância. Alerta, o referido autor, em uma matéria do Laboratório Oswaldo Cruz que está no Google: ....” contudo, que nunca se pode ter certeza de que medicamentos vencidos sejam inofensivos’. (https://www.oswaldocruz.com/site/dicas-de-saude/dicas-de-saude/7-mitos-e-verdades-sobre-datas-de-validade-de-remedios-e-cosmeticos).

Fico intrigado com o fato de que os analgésicos que eram de 500 mg, estão, sob nova roupagem, sendo vendidos com 1000mg, prometendo milagres. Leva-se à seguinte conclusão: ou a dose era errada ou outros interesses estão por trás de tudo isto.

Intriga-me o fato de que as farmácias, em Cuiabá, estarem se multiplicando em escala geométrica, principalmente as redes nacionais. Brotam uma atrás da outra, nas esquinas da cidade. O que está por trás dessa insólita proliferação? Uma jogada de marketing ou uma população exageradamente doente!

Creio que os Conselhos de Farmácia, de Medicina e afins prestariam um grande serviço à comunidade, esclarecendo todas as questões acima relatadas, pois as informações, nessa área, são necessárias e fundamentais para a saúde e o bem-estar de toda a comunidade.

Renato Gomes Nery é advogado.



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