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Opinião
Sexta - 18 de Novembro de 2022 às 09:02
Por: JÚLIO CAMPOS NETO

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Nesta última eleição no país a fome foi enfoque de ambas as principais campanhas eleitorais para o cargo máximo que é a de presidente da república.

Dados oficiais contabilizavam que 33 milhões de pessoas viviam ou vivem com insegurança alimentar no país, sendo que inúmeras declararam que não sabia o que iria comer na próxima refeição.

No estado de Mato Grosso, segundo o jornal A Gazeta em reportagem no dia 24 de outubro de 2022 afirmou em manchete que 630 mil famílias não tinham garantia de comida no prato.

A fome em uma família trás gravíssimas consequências tanto educacional como de convivência entre seus membros, levando até rupturas graves que refletirão no futuro de todos.

O combate a fome nas famílias brasileiras não é novidade, sendo tema de campanhas políticas e sociais. O sociólogo Hebert de Sousa, o Betinho, foi o principal nome e seu projeto Ação de cidadania contra fome, a miséria e pela vida se tornou referência no Brasil na década de 90.

Só se combate a fome com comida já dizia Betinho. E aí que entra a importância do Agro e seus trabalhadores nesta importante batalha da sociedade brasileira e mundial para erradicar esta mal do mundo.

São os produtores rurais e seus agregados que com suas forças de trabalho e dedicação a terra na produção de alimentos que será possível acabarmos com a fome no Brasil e no mundo.

Muitos que acusam agro e os produtores rurais de estarem destruindo a mãe Natureza desconhecem a realidade do dia a dia deste importante seguimento para o mundo.

Agricultores, pecuaristas e demais trabalhadores do campo sabem da importância de se conservar o meio ambiente e os recursos naturais até porque seus ganha pães vem deste meio, e eles em sua maioria também vivem e criam suas proles junto a natureza em suas propriedades rurais.

O Agro na verdade é o único caminho que temos para acabarmos com a fome das famílias das cidades e devemos incentivá-los a produzirem cada vez mais de forma sustentável para que esse mal que assola o mundo e o Brasil se transforme em história do nosso passado.

Júlio Campos Neto é administrador de empresas e produtor rural de alimentos agroecológicos.



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