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Opinião
Sábado - 15 de Abril de 2023 às 04:25
Por: Rodrigo Rodrigues

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Com intuito de voltar a escrever meus artigos de opinião, ora sendo polêmico, ora só tentando analisar o quadro político. Me propus a conhecer Cuiabá.

Eu não conheço a Cuiabá de hoje, sempre me limitei mais ao meu bairro, sou meio aldeado.

E pessoas como eu vão perdendo totalmente a realidade, e soma-se a isso o fato de muito tempo não militar partidariamente, e ter morado quatro anos praticamente em Brasília, onde só conheço o plano, posso dizer que estou começando do zero. E a cada dia surpresa, com a velocidade de uma onda sonora do centro para periferia.

São centenas e novos bairros e condomínios horizontais.


Como sou apreciador da cultura popular, ando pegando carona nos eventos da secretaria de cultura de Cuiabá, que merece aqui uma deferência especial pelo brilhante trabalho que vem realizando.

Ouço em uma e outra roda que o presidente da assembleia legislativa do estado, Eduardo Botelho, que só conheço de “oi tudo bem? ”, no máximo um aperto de mão, quer ser candidato a prefeito. Eu pensava comigo: “será? ”.

Não via a menor possibilidade.

Primeiro que só recentemente li duas declarações dele que me chamou a atenção, uma sobre a (BR) 163 e outra nem lembro agora.

Segundo que acredito ainda na polarização, obviamente tendo Abílio no campo Bolsonaristas ou esquerda, como quiserem.

E neste caso a federação teria um candidato do campo progressistas com apoio do governo federal. Fala- se no deputado Ludio, que teve uma votação significante em Cuiabá e é o garoto dos olhos do Palácio. Em minha opinião a melhor candidata seria a ex-deputada Rosa Neide, que quebraria o discurso odioso de Abílio.

Quebraria por sua simplicidade, por ser uma senhora distinta, que fez um excelente mandato, elogiado por todos os colegas, inclusive do campo oposto.

Digo que ela seria a melhor candidata em razão do povo cuiabano estar meio cansado de briga, rixa entre o governador e prefeito e, principalmente por acabarmos de sair de uma eleição que foi literalmente as vias de fato.

Rosa tem conhecimento, experiência, é professora, e não me parece que se deslumbra com o poder. Passa segurança e tranquilidade.

Na semana passada fui a um evento na praça cultural do CPA, que teve como atração o cantor Pinduca, o rei do carimbo do Pará.

Festa boa, povo participando e curtindo.

Eu, observando, feliz com a felicidade do povo.

Em um dado momento chega o deputado Botelho. Óbvio que passei então a observá-lo. E fiquei surpreso como ele se mistura fácil e o carinho do povo com ele.

Depois ele subiu no palco, cantou e dançou. Eu sou bem crítico do uso dessas festas para proveito eleitoral mas, naquela noite, naquele momento, achei bem natural.

Botelho, ou deputado Eduardo, estava em casa, sem forçação de Barra, naturalmente ali entre o povo e os cantores se divertindo a beça, como disse em casa!

Como política é dinâmica, vamos fazer um exercício de hipótese. Botelho migra para o PSD, que tem como maior liderança o ministro Favaro. Sairia com apoio da Federação tendo como vice a ex reitora ou a vereadora Edna Sampaio. Uma chapa assim deixaria Abílio falando sozinho

E nestas “hipóteses” de Botelho ter uma vice da federação pelo PSD, botaria os dois pés no Alencastro e o ministro Favaro um pé no Paiaguás.

Rodrigo Rodrigues é jornalista e empresário.



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