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Opinião
Sexta - 10 de Novembro de 2023 às 03:41
Por: Bruno Brandão

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Cada dia torna-se mais importante para a nossa qualidade de vida que os espaços onde habitamos desperte sensações sobre o cuidar de nós mesmos e dos nossos.

Neste sentido, vamos pensar em um home desenvolvido a partir do paisagismo com o entendimento de que, se não cuido da minha morada, tenho somente lembranças. Porém, se eu cuido da minha morada e do meu corpo, tenho tudo em abundância, exuberância e harmonia.

Um espaço para estimular sensações e lembranças entre amigos e familiares, com uma atmosfera acolhedora, atemporal e que usa as texturas naturais com ousadia para remeter ao aconchego.

E a arquitetura é capaz de materializar tudo isto partindo do princípio de que os espaços de vida habitáveis são uma extensão de nosso próprio corpo e não objetos externos e alheios a ele.

Devemos entender o morar como uma relação de tempo humana, de corpo e alma. Não é uma rotina imposta pela tecnologia, mas o ser humano non centro definindo o seu próprio ritmo, e dessa maneira nos sentimos especiais. Ou seja, perceber o tempo de nossas vidas envolve nossos sentidos, nosso raciocínio, a capacidade de avaliar e julgar o que é melhor para cada um de nós.

E aqui destacamos a importância da casa em seu sentido orgânico que se funde com a vida de cada pessoa. O espaço da memória, da diversidade, da tolerância e da empatia. O lugar de conforto de abrigo e resiliência e abrigo.

Cabe ao profissional da arquitetura propor a solução para que este conceito seja alcançado, por meio do planejamento e acompanhamento de perto do início à evolução e a finalização dos projetos de maneira próxima, acessível e organizada.

Para isso temos que aprender a ouvir e observar as pessoas, ou seja, estarmos próximos a elas.

Bruno Brandão é arquiteto em Cuiabá-MT



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