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Opinião
Sexta - 29 de Dezembro de 2023 às 03:59
Por: Alfredo da Mota Menezes

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As conversas sobre eleições não param. E quando se aproxima de uma eleição, como a de prefeitos no ano que vem, a coisa aumenta. Alguns casos nos converseiros.

De uma hora para outra apareceu o nome de Lucimar Campos como provável candidata à prefeitura de Várzea Grande. A surpresa sobre essa ilação eleitoral é porque a família Campos apoiou a eleição de Kalil Baracat para prefeito do município.

E todos sabem que ele, Kalil, é candidato à reeleição. Ele é do MDB e Lucimar do União Brasil.

Será que vai reacender o embate entre os Campos e os Baracats em Várzea Grande? Ou não é nada disso e o apoio dos Campos ao Kalil continuaria, inclusive para a disputa à reeleição?


Se dividir, se tiver um embate entre Campos e o Kalil, a oposição dali, como o Tião da Zaele e Flavio da Frical, devem ficar com o Kalil. Daí não acreditar que a Lucimar seria mesmo candidata num enfrentamento com o atual prefeito. Os Campos não vão pagar para ver.

O caso da eleição para prefeito em Várzea Grande é só um exemplo de como a classe politica pelo estado está envolvida com essa eleição. Deputados estaduais e federais, candidatos ao Senado, e até mesmo os que pensam numa candidatura ao governo em 2026, sabem que a eleição para prefeitos e vereadores é importante para o que vai ocorrer em 2026.

Na eleição para o Senado, como exemplo, já se fala nos nomes de Mauro Mendes, Favaro, Jaime Campos, Janaina Riva e agora, depois de arquivamentos de alguns processos, surge também o nome de Pedro Taques.

Mauro e Jaime são do União Brasil e pergunta-se como o partido vai desenrolar esse nó para o senado em 2026. Não se sabe se é por esse motivo, mas já teve liderança do União Brasil falando em ir para um novo partido que deve aparecer no cenário eleitoral do ano que vem.

Tem outros no União Brasil que acreditam que, se houvesse uma saída do Jaime e do Júlio para outra agremiação partidária, seria até bom para os que ficassem. Que o pari-gato partidário de agora até visaria isso.

Mas não é somente para o senado que se tem especulações para 2026, também para o governo do estado. É crença, já comentado por esta coluna antes, que Otaviano Piveta, que deverá está sentado na cadeira de governador em 2026 com a saída de Mauro Mendes para disputar o senado, deve ser candidato ao cargo máximo do estado. É aquela da velha expressão do cavalo arriado em que ele estaria montado naquele momento.

Fala-se ainda no nome do Carlos Fávaro para essa disputa. Será interessante ver duas lideranças de Lucas de Rio Verde nesse embate. E nunca esquecer que devem aparecer nomes nessa disputa que tenha base eleitoral na Baixada Cuiabana, lugar que tem praticamente um terço o eleitorado do estado.

Não esquecer também que a eleição para presidente do país deve influenciar o que ocorre nos estados, em Mato Grosso não seria diferente.

Alfredo da Mota Menezes é analista político.



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