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Opinião
Sexta - 05 de Janeiro de 2024 às 11:49
Por: Max Lima

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A música sertaneja perdeu um jovem e talentoso cantor na noite de ontem aos 41 anos por não resistir a troca da válvula mitral no coração.



João Carreiro tinha um problema no coração chamado de prolapso da válvula mitral (PVM). Essa alteração na estrutura dessa válvula faz com que o coração não consiga controlar o bombeamento do sangue que entra e sai dos seus átrios e válvulas. Provocando vazamento para o átrio por conta da incapacidade de vedação adequada, por isso ele se submeteu ao procedimento cardíaco no intuito de trocar essa válvula.



A cirurgia da válvula mitral é um procedimento crucial para tratar condições como o prolapso de valva mitral, restaurando a função normal do coração e melhorando a qualidade de vida dos pacientes.



Existem diferentes abordagens cirúrgicas, cada uma adaptada às necessidades específicas do paciente e à gravidade da doença.



A técnica mais comum para reparo da válvula mitral é a plastia valvar. Nesse procedimento, o cirurgião corrige a válvula mitral danificada sem a necessidade de substituição. Isso é feito através da remodelação da própria valva ou com o uso de anéis valvares para garantir o fechamento adequado da válvula.



Em casos mais graves, quando a reparação não é viável, a substituição da válvula mitral pode ser necessária. Isso pode envolver a utilização de uma válvula biológica, geralmente feita de tecido animal, ou uma válvula mecânica. A escolha entre essas opções depende de vários fatores, como a idade do paciente, a presença de condições médicas adicionais e a preferência do próprio paciente.



A cirurgia da válvula mitral pode ser realizada por meio de diferentes abordagens, incluindo a cirurgia a céu aberto (esternotomia) ou procedimentos minimamente invasivos, nos quais pequenas incisões são feitas, muitas vezes resultando em uma recuperação mais rápida e menor tempo de internação hospitalar.



Toda cirurgia há risco principalmente se tratando do coração. Por isso é sempre importante fazer acompanhamento com cardiologista que vai ver se o paciente tem alguma anomalia e precisa de tratamento medicamentoso ou cirurgia.



Max Lima é médico especialista em cardiologia e terapia intensiva, conselheiro do CFM, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia de Mato Grosso(SBCMT), Médico Cardiologista do Heart Team Ecardio no Hospital Amecor e na Clínica Vida Diagnóstico e Saúde. CRMT 6194



Email: Maxlimacardiologia@gmail.com



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