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Opinião
Segunda - 08 de Janeiro de 2024 às 04:24
Por: Marcelo Augusto Portocarrero

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Às vezes, como agora, me pego pensando sobre o que fiz ou deixei de fazer para ser a pessoa que sou. Não chega a ser um dilema, porque sei por onde andei, com quem estive e o que aprendi tanto errando quanto acertando.

Entretanto, em momento como este de início de ano, quando nossas esperanças se renovam, há um sentimento que percorre meu corpo como um todo e para em alguns lugares como que para deles tirar satisfações sobre o que me intoxicou no passado e também avivar aquilo que foi revitalizado.

Falar com o sistema digestivo, onde estão desde a boca, diversos outros importantes órgãos e termina no ânus, é como perguntar sobre o que faz bem e o que faz mal, num eterno faz de conta como se não soubéssemos.

No entanto, a conversa vai além, na verdade, passa por uma série de outros processos que remetem ao que tivemos de ouvir, ver e sentir, os quais também nos agridem inteiramente, possivelmente até mais, a ponto de amargar a boca e nos trazer sensações de queimação em todos os lugares por onde passa até infectar os intestinos, culminando com o que sai lá por detrás.


Quando nos dirigimos ao sistema nervoso central (encéfalo e medula espinhal), responsável por analisar e integrar as várias informações intra e extrapessoais que recebemos é que a coisa se complica.

Aforante essas atribuições, que já o compelem a funcionar impecavelmente durante nossa vida para que tenhamos saúde física e mental, ainda tem que interpretar tudo o que passa pelo sistema digestivo a fim de nos dar muitas respostas, senão todas, a ponto de nem sempre conseguirmos interpreta-las corretamente.

Sim, porque frequentemente nosso organismo mostra suas reações em outro sistema que habita nosso corpo, o sistema tegumentar, que muita gente como eu nem sabia o nome, formado pelo maior dos nossos órgãos, a pele, e outros de seus anexos como unhas, glândulas sudoríparas, etc.

Daí as urticárias, sudorese incontrolável, queda de cabelo e tantas coisas mais que nem vale a pena citar para não tornar o texto mais enfadonho do que já está.

Vou por último ao sistema cardiovascular, uma rede de vasos sanguíneos que transporta nosso sangue a partir do coração. É, ele mesmo, aquela bomba muscular responsável por transportar o sangue de maneira a levar nutrientes e oxigênio para todas as células do corpo humano.

Este, propositalmente só agora citado é indiscutivelmente o mais importante, porque sensível a tudo o que se passa conosco, desde a mais simples desatenção até a máxima atenção que dispensamos a o que acontece dentro de nós e em nosso entorno.

Tudo nos afeta, tudo nos atinge para o bem ou para o mal, como já dito. É por isso que devemos refletir sobre o passado, o presente e o futuro em momentos como este que vivemos no inicio do ano de 2024 e nos demais em que vivermos.

– O passado já era! Ouço esta frase com frequência desconfortante de pessoas que se esquecem que foi dele que viemos, nele aprendemos, crescemos e nos multiplicamos. Portanto, nos afetam sim e por isso mesmo não deve ser desprezado em nenhum de seus momentos.

Desconsiderar o passado é apagar nossas origens, nosso progresso individual e conjunto, nossas referências familiares, de amizades e esforços dispendidos para chegar ao presente.

Já o presente, este é o resultado do que foi acima descrito de maneira resumida , até porque tudo o que temos e somos é fruto do que fizemos e fizeram conosco no passado, razão pela qual dispensa comentários complementares.

E o futuro, para que exista, precisaremos reciclar continuamente o que já vivemos até aqui, no presente, o que nos remete a dispender todos os esforços necessários a que este também se transforme em um passado de glórias e conquistas, de avanços e descobrimentos, de paz e tranquilidade, ou seja, tudo o que queremos deixar.

Senão, no próximo futuro talvez não estejamos presentes nem sejamos passado. Depende de nós.

Marcelo Augusto Portocarrero é engenheiro civil.



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