Repórter News - reporternews.com.br
Opinião
Sábado - 20 de Janeiro de 2024 às 00:51
Por: Licio Antonio Malheiros

    Imprimir


Existe em nosso país, uma velha máxima dita de forma intensiva por grande parte da população brasileira, “Não gosto de política”.

O engendramento político passa necessariamente pela vontade em executar mudanças substanciais, em seu entendimento e dinâmica, a partir, da movimentação das peças de um tabuleiro político.

Quer queiramos ou não, a política partidária se assemelha a um “tabuleiro”, em função das constantes movimentações das peças principais, até que ocorra o xeque-mate.

Agora, quando ocorre indefinição entre dois bons nomes para concorrer à majoritária, ou seja, eles se lançam pré-candidatos por um mesmo partido a prefeito.


Nesse caso específico, os postulantes ao cargo de pré-candidato a majoritário são: Eduardo Botelho (União Brasil) e o chefe da Casa Civil Fábio Garcia (União Brasil).

Quando ocorre demora demasiada para que se tenha a escolha ou definição de um dos nomes, cria-se no partido uma insegurança e insatisfação por parte dos postulantes à pré-candidatura.

Nesta situação, o dirigente partidário é o governador Mauro Mendes (União Brasil), o mesmo, está encontrando dificuldades para escolher um dos nomes para representar o partido; essa indefinição acaba criando verdadeira instabilidade no partido, propiciando assim, o surgimento de novos balões de ensaio.

A preocupação é unânime dentro do partido; principalmente pelas falas proferidas por alguns caciques do mesmo, a exemplo, o líder do governo na Assembleia Legislativa (ALMT), deputado Dilmar Dal Bosco.

Ao demonstrar, preocupação exacerbada com relação à essa situação e, espera que o governador encontre uma solução rápida e consensual para resolver esse impasse, que perdura desde 2023.

Segundo a fala do mesmo, “Essa indefinição e incerteza poderá prejudicar o futuro do partido que, pela primeira vez, tem a oportunidade de concorrer ao Comando do Palácio Alencastro”.

A solução para esse empasse é caseiro, portanto, só depende da habilidade e poder de coesão entre os membros partidários; encontrando uma formula consensual, onde consiga costurar uma dobradinha, Eduardo Botelho e Fábio Garcia ou Fábio Garcia e Eduardo Botelho.

Caso não haja consenso, que um dos postulantes seja liberado, nesse caso específico parece mais factível a saída do Eduardo Botelho; mesmo com essa indefinição, saiu à luta ganhando musculatura e projeção política, essa é a minha opinião.

Vamos aguardar os próximos capítulos dessa novela partidária e, que a mesma tenha final feliz.

Licio Antonio Malheiros é geógrafo.



Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/artigo/5784/visualizar/