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Terça - 01 de Março de 2011 às 09:00
Por: Laura Nabuco

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O vice-presidente da Câmara de Cuiabá, Arnaldo Penha (PMDB), e os vereadores Totó César (PRTB) e Deucimar Silva (PP) devem protocolar na sessão desta terça, 1º de março, uma convocação para que a diretoria da empresa Delta Construções, Engenharia e Limpeza, responsável pela coleta de lixo na Capital, preste esclarecimentos sobre a qualidade do serviço que vem desempenhando nos últimos dias. A sabatina está prevista para ocorrer já na próxima semana.

Desde de que o contrato firmado com a prefeitura entrou em vigor, em 14 de fevereiro, a empresa vem sendo alvo de críticas de moradores da cidade. As denúncias são que os funcionários não têm recolhido todo o lixo deixado na frente das casas. Além disso, segundo o secretário de Infraestrutura da Capital, Paulo Borges, a Delta descumpriu a cláusula que determinava que a empresa deveria ceder 15 caminhões trucados novos, visto que os veículos vieram em mal estado de conservação. Diante dos problemas apresentados, o município já estuda a rescisão do contrato.

Para Deucimar, esta seria a melhor medida a ser adotada. "Acho que tem que pedir (a rescisão) imediatamente, porque o serviço deles é péssimo", pontuou o vereador, que defende a municipalização da coleta. "No distrito da Guia, por exemplo, o lixo tinha tomado conta de tudo. O sub-prefeito arrumou três carroças e hoje está tudo limpo por lá", afirmou. O parlamentar argumenta ainda que a proposta também traria benefícios como a geração de empregos e a manutenção da verba empregada no serviço circulando dentro da cidade.

Apesar de defender que a prefeitura fique responsável pela coleta, Deucimar não acredita que a Sanecap possa arcar com o serviço. "A Sanecap também não tem a mínima condição de atender a demanda", afirmou. A companhia está apta a fazer a coleta desde abril do ano passado, quando a própria Câmara aprovou o projeto de lei que adequava a legislação municipal à Lei Nacional do Saneamento, que prevê que o tratamento de água, a coleta de esgoto e lixo e a administração do aterro sanitário sejam responsabilidade de uma única entidade. A determinação, contudo, ficou apenas no papel porque que a Sanecap não tem uma quantidade suficiente de servidores.





Fonte: RD News

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