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Politica MT
Quarta - 02 de Fevereiro de 2011 às 13:42
Por: Kelly Martins

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Estreante no Senado, o ex-procurador da República Pedro Taques (PDT) deverá compor nesta quarta-feira (2) uma vaga na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ) como membro titular. Em entrevista ao site TVCA, Taques garantiu que a indicação já foi acordada pelo partido e respalda os trabalhos realizados por ele no âmbito jurídico.

Caso assuma a vaga, o senador garante que trabalhará por maior celeridade nos projetos. Tido como novidade na política mato-grossense, o senador pretende colocar em prática projetos que visam o combate à corrupção e defende a necessidade de reformulação de leis na garantia que se adote a política ‘transparente".

"Sei que é uma tarefa difícil. Mas tive o respaldo da população que garantiu o meu mandato devido ao histórico de trabalho e quero honrar o voto. Vou contribuir para a reforma e o combate à corrupção política", frisou o senador.

Uma das medidas defendida por ele se refere à prerrogativa do foro privilegiado que permite a autoridades responder a processos somente nas instâncias superiores da Justiça. O benefício foi criado no período do Brasil colonial e para o senador é considerado um dos pontos que favorece a corrupção no país. "Precisamos rever esses privilégios", pontua.

Outro ponto citado pelo pedetista é quanto à falta de celeridade nos projetos que pretende reverter caso assuma uma vaga na CCJ, responsável pela apreciação de todas as Propostas de Emenda Constitucional (PECs ), matérias jurídicas, como direito penal e direito civil.

A defesa pela transparência também respaldou a atitude de Pedro Taques em não votar a favor hoje da reeleição do seu colega senador José Sarney (PMDB-AP). A decisão também foi em conjunto com o senador Cristovam Buarque (PDT-DF). " O Senado precisa ser renovado e por isso tomei essa atitude", ressaltou.

Sem querer dizer detalhes, Taques apenas contou que enviou uma carta a Sarney no dia anterior assinada por ele e por Buarque, a qual dizia a posição de ambos sobre a reeleição. A decisão teria respaldo do PDT.





Fonte: TVCA

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