Luiz Marinho está na chapa, diz José Riva

Embora exista a tendência de o deputado diplomado José Riva (PP) exercer novamente a presidência da Assembleia, o progressista prefere manter cautela e afirma que a composição ainda não foi definida e que ele pode não ocupar um dos dois cargos principais, presidência e primeira secretaria.

Riva vai se reunir hoje com o deputado Sérgio Ricardo, cotado para fazer a dobradinha com ele, ocupando a primeira secretaria. “As articulações ainda estão acontecendo, não foi fechado, nós temos até o dia 31 para definir isso. Certo é que teremos uma chapa única, com o consenso de todos os deputados”, disse Riva.

Informações de bastidores ainda apontam que o atual presidente, deputado Mauro Savi (PR), deva ficar na segunda secretaria. Ele pretendia disputar a reeleição, mas foi demovido da ideia, abrindo mão baseado na promessa de que na segunda eleição dessa legislatura ele terá o apoio de Riva e Sérgio Ricardo para a presidência. Se confirmados Riva e Sérgio nos cargos principais, não será novidade, pois será a terceira vez consecutiva que os dois se revezarão nos dois postos principais da Assembleia, que este ano tem orçamento previsto em R$ 361 milhões.

Conforme José Riva, há um consenso entre os deputados em torno do nome do deputado Luiz Marinho (PTB) para ocupar um dos cargos da mesa. “É um deputado experiente e acho que pode contribuir na administração da Casa”, disse.

Como a composição ainda não está fechada, a deputada estadual diplomada Luciane Bezerra (PSB) afirma que ainda tem esperança de ocupar algum cargo da mesa diretora. Ela contou que esteve ontem com Sérgio Ricardo, mas que ainda não há nada definido.

No entanto, conforme o explica José Riva, a composição obedece alguns critérios, com o de representatividade regional. Riva e Luciane têm como reduto eleitoral a mesma cidade, Juara. Como Riva já deve ocupar um cargo na mesa, não deve sobrar espaço para socialista, que foi eleita para o seu primeiro mandato.

Os dois, inclusive, são adversários políticos em Juara. Porém, agora na Assembleia dizem que a “briga” é localizada e que não há motivos para clima estranho dentro do legislativo.