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Politica MT
Terça - 25 de Janeiro de 2011 às 21:24
Por: Alline Marques

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Alline Marques/OD
Zé Domingos durante reunião do partido para definir se assumirá cargo no governo Silval
Zé Domingos durante reunião do partido para definir se assumirá cargo no governo Silval

A situação do DEM no governo Silval Barbosa (PMDB) continua indefinida, mesmo após mais de duas horas de reunião com lideranças partidárias. A sigla optou por montar uma comissão que irá reivindicar mais autonomia dentro do staff do peemedebista e até mesmo a possibilidade de ocupar outros cargos.

Apesar do apoio unânime dos prefeitos democratas para que o deputado José Domingos Fraga (DEM) assuma a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf), outras lideranças se colocaram contrária por entender que somente o governador será beneficiado com a ida do democrata para o governo.

Isso porque, com ida do parlamentar para o cargo, o peemedebista estaria cumprindo o acordo feito com o deputado Gilmar Fabris (DEM), que apoiou Silval na eleição de 2010, contrariando a indicação da legenda, que assume uma cadeira na Assembleia Legislativa no lugar de Fraga.

Os democratas querem maior respeito ao partido, o maior do estado, e a bandeira levantada pela deputada Chica Nunes (DEM) tomou corpo com o respaldo do deputado federal Julio Campos e do senador Jaime Campos, além do deputado Dilmar Dal Bosco. Ambos apoiaram a decisão de marcar uma audiência com o governador para discutir qual será a autonomia do partido no staff de Silval.

Chica Nunes, que é quarta suplente da Coligação Senador Jonas Pinheiro e encerra o mandato no próximo dia 31, chegou a cogitar a possibilidade do partido pleitear novos cargos no governo de Silval. Ela ressaltou ainda que o convite ao deputado Zé Domingos não representa um puro gesto de grandeza, mas sim de inteligência.

"Abraçando o Zé Domingos ele (Silval) não está só abraçando o DEM, mas também três deputados, um deputado federal e um senador da maior grandeza. Isso é pouco para o DEM. Termos apenas a cadeira de secretário corremos o risco do partido não fazer o que almeja", discursou durante a reunião.

A polêmica foi causada após Zé Domingos informar que tomou ciência de que até mesmo os cargos de chefia de gabinete e secretário adjunto ja estavam nomeados e ele teria apenas direito a cadeira de secretário. O parlamentar se disse preocupado com a situação e disse que quer mais autonomia, não só financeira, mas também política.

"Se Silval tiver interesse no DEM deverá ter vontade política. Quero não apenas autonomia orçamentária, mas principalmente política para mecher nas peças que forem importantes e que não corresponderem com o secretário", declarou.






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