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Politica MT
Sexta - 21 de Janeiro de 2011 às 14:17
Por: Alline Marques

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Em meio à polêmica sobre o pagamento de pensão vitalícia dada aos ex-governadores, até mesmo àqueles com mandatos-relâmpagos, o senador eleito Blairo Maggi (PR) adiantou que não tem intenção de fazer uso do benefício, mesmo tendo ficado sete anos no comando do Estado.

Maggi fez questão de lembrar que em 2003, quando assumiu o mandato de governador, enviou o projeto de lei para Assembleia Legislativa pedindo a extinção da aposentadoria vitalícia, porém ainda assim ganhou o direito, mas prefere não se beneficiar.

“Apesar do direito, não vou pedir a aposentadoria. Hoje eu não preciso e espero nunca precisar”, afirmou.

O ex-governador também preferiu não polemizar sobre o assunto e disse que a concessão deverá ser discutida na esfera jurídica, já quem em 2003 sancionou a lei que extinguiu o benefício.

O que tem chamado a atenção e a Ordem dos Advogados do Brasil – seccional de Mato Grosso (OAB-MT) já quer pedir providência é contra políticos que ocuparam o cargo por poucos dias e são contemplados com a pensão de R$ 15 mil, como foi o caso do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado Humberto Bosaipo. Ele ficou no comando do Estado por apenas 10 dias e solicitou o benefício.

Conforme reportagem da Folha de S. Paulo, de quinta-feira (20), Mato Grosso gasta cerca de R$ 2,6 milhões dos cofres público para o pagamento da pensão. Ao todo, 15 políticos ou viúvas recebem o benefício.






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