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Policia MT
Sábado - 28 de Dezembro de 2013 às 12:43

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A Polícia Civil tem duas frentes de investigação do assassinato do empresário Cleverson João da Silva, encontrado morto na última segunda-feira, três dias após ter sido sequestrado dentro de sua empresa. Os policiais suspeitam de crime passional ou um acerto de contas.


 
Horas após ele ser sequestrado por cinco homens se passando por policiais, seu veículo, uma picape Saveiro, acabou furtada da empresa dele, no Coxipó.


 
Segundo policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a hipótese de crime passional foi ventilada porque eles descobriram que o empresário tinha um caso extraconjugal. A questão de acerto de contas é porque o empresário atuaria no ramo de empréstimo.


 
A delegada Anaíde Barros, responsável pelas investigações, informou que deverá ouvir os familiares do empresário somente na próxima segunda-feira. “Tivemos uma conversa informal, mas sem aprofundamento nos detalhes. No depoimento formal, vamos tirar muitas dúvidas, preferencialmente todas”, explicou.


 
A delegada acrescentou que os familiares procuraram a Corregedoria da Polícia Civil, onde prestaram depoimento, e a Corregedoria da Polícia Militar, uma vez que os criminosos se apresentaram como policiais.


 
No entendimento dos policiais da DHPP, os bandidos aproveitaram da credibilidade da Polícia para poder entrar na empresa e sequestrar o empresário. “Policial que vai praticar crime não chega se apresentando como tal”, observou um policial.


 
Cleverson foi morto com pancadas na cabeça e existe a suspeita que ele tenha sido torturado. A decomposição, no entanto, não permite confirmar esse indício.


 
Segundo o mecânico Marcelo de Souza Chaves, na sexta-feira, ele trabalhava na empresa quando seu colega de trabalho, identificado apenas como Lidiano, abriu o portão para sair, às 20h30. Neste momento chegaram cinco homens – dois deles armados com pistolas. Eles se passaram por policiais estando de boné, distintivo, mas sem identificação alguma.


 
Eles colocaram todos enfileirados até localizar Cleverson, que foi levado a cerca de 50 metros num canto. Eles conversaram com a vítima por cerca de 30 minutos. O mais baixo dos suspeitos tentou mexer na Saveiro do empresário.


 
Antes do sequestro, um deles perguntou se podia chamar a viatura, um Pálio branco, semelhante a viaturas descaracterizada da Polícia. Então, saíram os cinco levando o empresário. A Saveiro do empresário sumiu do local por volta das 4 horas da madrugada. Até então, a família acreditava que se tratava de sequestro, mas o caso teve um triste fim três dias depois.





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