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Segunda - 10 de Janeiro de 2011 às 10:43

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O DEM e o PSBD deverão promover rodízio nos próximos dias na Câmara dos Deputados. Até o ex-vice-governador tucano, Rogério Salles, deve ser contemplado com uma vaga, o que fará com que as mudanças na bancada de Mato Grosso alterem praticamente a metade do quadro de eleitos.

Os dois partidos elegeram apenas um deputado federal: o ex-governador Júlio Campos (DEM), mas ele já admite que pretende se afastar temporariamente ao longo do mandato para contemplar Salles, que é segundo suplente da coligação Dante de Oliveira, encabeçada pelos democratas, além do PSDB e PTB. "Vamos conversar com os nossos companheiros que ajudaram na campanha e discutir formas de contemplar o máximo possível de suplentes. O Rogério Salles ajudou e muito. Ele também contribuirá no cargo", afirma Júlio Campos.

O DEM e o PSDB vivem a expectativa de contemplar os suplentes porque o grupo ainda não se recuperou da eleição. Além de amargar o terceiro lugar na disputa ao governo do Estado, a coligação elegeu o tucano Nilson Leitão na segunda vaga do grupo de deputado federal, mas uma recontagem de votos determinada pela Justiça Eleitoral tirou o ex-prefeito de Sinop do quadro de eleitos e garantiu a reeleição do deputado federal Pedro Henry (PP).

A recontagem de votos se deu porque o pepista disputou a eleição "sub judice", ou seja, sem o registro de candidatura validado pela Justiça. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE), depois do pleito, foi obrigado no mês de dezembro a contabilizar a votação do parlamentar que já se licenciou da cadeira para comandar a Secretaria de Estado de Saúde (SES).

Para contemplar Salles, que obteve 42.527 votos, o DEM cederá espaço inicialmente ao próprio Nilson Leitão, que ficou na primeira suplência da coligação depois da recontagem de votos e obteve 70.958 votos. Depois disso, um novo rodízio deve beneficiar o ex-governador. Leitão já recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ainda espera ficar com a cadeira.

Além de Júlio Campos, Pedro Henry e Eliene Lima (ambos do PP) já avisaram que vão se afastar do mandato que oficialmente se inicia em 1º de fevereiro. Assumem as cadeiras os suplentes Roberto Dorner e Neri Geller, o que fará com que as mudanças alterem 3 das 8 cadeiras de Mato Grosso na Câmara Federal.





Fonte: A Gazeta

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