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Sábado - 01 de Janeiro de 2011 às 02:29
Por: Rafael Costa

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O governador Silval Barbosa (PMDB) anunciou por meio de nota oficial enviada às 23h42 de quinta-feira (30) os três últimos nomes que faltavam para definir completamente a lista do secretariado que toma posse no próximo dia 1º de janeiro. Conforme já adiantado por A Gazeta, o deputado federal Eliene Lima (PP) assume a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Secitec), o que levará o pecuarista Neri Geller assumir a vaga na Câmara Federal.

Na Secretaria de Esportes e Lazer (Seel), assume o médico e deputado estadual eleito Antônio Azambuja (PP), mas ainda há dúvidas com relação ao suplente que ocupará a vaga na Assembleia Legislativa. O primeiro na relação é Luizinho Magalhães, porém, uma articulação é feita nos bastidores para favorecer o terceiro suplente, Valdizete Martins, ex-prefeito de Jaciara.

A Secretaria de Desenvolvimento Rural (Seder) permanecerá com Jilson Francisco. A cúpula do Palácio Paiaguás não conseguiu convencer até o momento a direção estadual do DEM de liberar o deputado estadual José Domingos Fraga para o cargo, o que levaria o primeiro suplente Gilmar Fabris ser contemplado no Parlamento. é mantido no cargo de secretário de Desenvolvimento Rural e Agricultura. Embora o convite já tenha sido aceito pelo parlamentar, o DEM ainda resiste a proposta. Um dos motivos é o papel de oposição exercido ao longo da campanha eleitoral, quando o partido numa aliança inédita com o PSDB apoiou ao Palácio Paiaguás a candidatura do ex-prefeito de Cuiabá Wilson Santos.

Nos bastidores, políticos mais experientes do DEM comentam que é necessário evitar a pecha de partido fisiológico e aguardar ao menos seis meses para iniciar uma discussão de composição com a administração do Estado. O deputado estadual Dilceu Dal Bosco, que estará sem mandato a partir de 2011, é contrário à proposta de aliança imediata com o grupo do governador Silval Barbosa.

O senador Jaime Campos segue linha semelhante e prega cautela nas articulações que envolvem a possibilidade de o DEM ser contemplado no primeiro escalão do Palácio Paiaguás. Já a ala democrata mais sedenta por cargos acredita que a legenda pode ser favorecida com uma nova secretária a partir de 2011 desde que formalize apoio imediato aos projetos de Silval Barbosa.

Por outro lado, o peemedebista vê a aproximação do DEM como principal trunfo para eliminar qualquer possibilidade de oposição na Assembleia Legislativa. Dos 24 parlamentares eleitos, oito foram eleitos pelo bloco de oposição, número suficiente para instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), no entanto, todos já sinalizam que não irão seguir uma linha mais governista.





Fonte: A Gazeta

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