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Agronegócios
Quarta - 29 de Dezembro de 2010 às 08:10

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Os agricultores de Mato Grosso terão que gastar mais para controlar o ataque de pragas nas lavouras de soja. Desta vez o que preocupa não é o preço do produto, mas sim a média de aplicações, que deve dobrar em relação à safra passada.

Abastecer o tanque e fazer a pulverização da lavoura. Esta tem sido a rotina de Marco Antonio para proteger a plantação de soja contra o ataque das lagartas. Desde o início do plantio, há cerca de 60 dias, esta já é a quarta aplicação de inseticidas. Até agora o resultado foi satisfatório, afinal, não existe nem sinal dos insetos na lavoura. Mas o agricultor continua em alerta.

“Este ano o ataque é maior, já que o tempo seco contribuiu para a proliferação das pragas e houve muita infestação de lagartas que, antigamente, não atacavam a soja”.

A maior preocupação de quem está no campo é com a lagarta da maçã, que tradicionalmente ataca as lavouras de algodão. Só que nos últimos anos, a praga tem migrado para as plantações de soja. Nesta safra, com a falta de chuvas, a infestação ficou ainda maior, o que deve elevar significativamente as despesas dos agricultores com as aplicações de inseticidas.

O produtor Marco Antonio, por exemplo, está gastando mais para combater os insetos. Além dos produtos usuais, precisa aplicar produtos específicos para a lagarta da maçã. Ele calcula uma despesa adicional de pelo menos 20 reais por hectare em cada uma das aplicações. Como plantou 1090 hectares, já gastou algo em torno de 85 mil reais a mais que o previsto.






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