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Segunda - 20 de Dezembro de 2010 às 23:59

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O deputado federal Carlos Abicalil, que pediu investigação ao TRE sobre suspeita de fraude em ata
O deputado federal Carlos Abicalil, que pediu investigação ao TRE sobre suspeita de fraude em ata

O deputado federal Carlos Abicalil (PT) ironizou, hoje, os ataques que recebeu do senador eleito Pedro Taques (PDT) na última semana. Ambos são protagonistas de uma polêmica envolvendo a ocorrência de uma possível fraude na ata de registro de candidatura de Taques e seus suplentes.

Ao ser questionado, na ocasião, sobre o fato de Abicalil ter acionado o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para que investigue o caso, Taques disse que o adversário devia "parar de procurar boquinha em Brasília e ir dar aula", além de investigar o rombo "que a patota do PT deixou na Secretaria de Estado de Educação". Ele se referia ao período em que a pasta foi comandada pelo partido.

No início desta noite, Abicalil partiu para o contra-ataque. "A sua reação já diz respeito a um assunto psiquiátrico, não mais judicial. É uma declaração proveniente de quem está, rigorosamente, desprovido de senso de moralidade e legalidade... Pois acredito, sinceramente, que aquilo que ele propôs à população durante sua campanha deva ser uma conduta efetiva, e não apenas retórica", disparou.

Segundo Abicalil, a evidência de fraude foi confirmada publicamente pelo presidente do PSB, o também deputado federal Valtenir Pereira, em entrevista à imprensa.

"Não fui eu que busquei esse assunto; ele veio à tona na imprensa de Mato Grosso e, pior, foi confirmado pelo presidente de um partido aliado dele, o que considero grave, porque já não é mais mera especulação, é mais que isso", pontuou.

Defesa da legalidade

O deputado petista, cotado para assumir um cargo de relevância no governo da presidente Dilma Rousseff (PT), provavelmente o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia ligada ao MEC; ou a Secretaria de Estado de Educação, afirmou que compete ao TRE se posicionar sobre o fato.

"O que me cabia era fazer a defesa da legalidade, da moralidade e da transparência. Não está aqui nenhum tipo de procedimento que questione o desejo do eleitor mas, seguramente, o eleitor não quis ser produto de fraude. Não há nenhum outro tipo de intenção de minha parte. Agora, ninguém pode ter, à altura de inaugurar o mandato, a suspeição de que está fundado numa fraude que possa comprometer o registro de sua candidatura", afirmou.

Abicalil ressaltou que a reação de Taques foi "absolutamente desproporcional àquilo que, tão serenamente, eu estou questionando na instância correta, que não é nem o bate-boca da tribuna e nem o da imprensa".

"É o Tribunal Regional Eleitoral que tem que se posicionar, é ele que tem a ata, quem fez o registro, fez o cômpito dos votos e diplomou. É ele (TRE) que tem a voz e a competência. Da minha parte, estou apenas fazendo aquilo que deve ser tarefa tanto minha quanto do eleito: zelar pela transparência, moralidade e legalidade", disse.






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