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Politica MT
Quinta - 02 de Dezembro de 2010 às 07:10
Por: Sonia Fiori

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Resolução editada pelo diretório nacional do PPS promete fazer uma varredura sobre infieis da legenda tendo como parâmetro as eleições de 2010. A expulsão de filiados atinge Mato Grosso. Um dos casos envolve o prefeito de São Félix do Araguaia, Filemon Gomes Costa Limoeiro, que contrariou a decisão da direção estadual e apoiou a reeleição do governador Silval Barbosa (PMDB).

Há também casos de infidelidade partidária envolvendo militantes sem mandato eletivo. Informações apontam que 59 diretórios municipais e comissões que passarão pelo crivo do Conselho de Ética. As sanções poderão deflagrar onda de dissolução de diretórios municipais.

O secretário-geral do diretório regional, Antônio Carlos Máximo, ressalta que em relação a Filemon caberá ao Conselho de Ética analisar o quadro, levando em consideração os resultados da região sobre a votação para os candidatos a deputado federal e estadual – que foram positivas.

Entretanto, ele reconheceu que a posição do prefeito de São Félix requer atenção redobrada, já que ele se posicionou contrário à ata tirada em convenção da legenda, à época da campanha. No ato, o PPS aprovou o apoio ao então candidato ao governo, Mauro Mendes (PSB). O partido também apoiou à candidatura ao então candidato à presidência da República, José Serra (PSDB), conforme orientação da Executiva nacional do PPS. Nesse sentido, a direção regional não passa pela análise de infidelidade partidária, mas somente os comandos municipais.

No partido todos os trabalhos têm sido para diagnosticar os casos, alerta Antônio Máximo. Segundo ele, nos próximos dias será concluído o mapeamento geral do Estado. Caberá aos membros do Conselho de Ética emitir parecer para casos de expulsão. No entanto, Máximo destaca que as sanções também poderão ocorrer em um contexto menos contundente, ou seja, apenas alerta.

“O PPS não é refúgio para oportunistas políticos que elevam seus projetos pessoais acima dos interesses da legenda. Sempre defendemos uma reforma política que valorize os partidos e não aceitamos esse tipo de postura", disparou o secretário-geral.






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