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Segunda - 29 de Novembro de 2010 às 08:58
Por: Marcos Lemos

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Desembargador assume Tribunal em março mas já se antecipa para melhorar imagem do Poder
Desembargador assume Tribunal em março mas já se antecipa para melhorar imagem do Poder
O presidente eleito do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Rubens de Oliveira Santos Filho, já iniciou peregrinação em busca de apoio e suporte para enfrentar a partir de março quando assume o poder, os problemas que tornam a instituição lenta, onerosa e principalmente alvo de criticas por parte de vários segmentos sociais, além da questão de investigação interna de conduta ética de magistrados que se encontram em suspeição tanto no Supremo Tribunal Federal (STF) como no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

As questões de investigações por parte de cortes superiores não preocupam o novo presidente, pois estão aquém de sua alçada em que pese saber que comprometer a imagem do poder que necessita se resgatar perante a sociedade.

Agora o que mais deixa o novo gestor temente é a questão do passivo trabalhista com servidores e magistrados que geraram as disputas internas passadas e a falta de capacidade do Judiciário em prestar um serviço de melhor qualidade em todas as comarcas do Estado.

Rubens de Oliveira já esteve reunido com o governador Silval Barbosa (PMDB) que voltou a hipotecar apoio incondicional e institucional ao Tribunal e Justiça. Para acabar com a greve do Poder Judiciário neste ano o governador se comprometeu a repassar mais recursos a partir de 2011. Os valores são para quitar as pendências de atrasos salariais com os mais de 5 mil servidores do TJMT em termos de Unidade Real de Valor (URV), indexador que corrigiu os salários de todos os servidores públicos do país quando a economia passou a ser comandada pelo real.

Mas isto pode ser pouco diante da necessidade de o Tribunal de Justiça que terá mais de R$ 600 milhões em 2011 com o repasse constitucional, a diferença acertada e mais a arrecadação própria, sem contar que anualmente o Estado repassa a diferença entre os previsto e o arrecadado a maior para os Poderes Constituídos.

Em dezembro, os trabalhos da Comissão de Trânsição serão concluídos na questão financeira e o presidente eleito do Poder Judiciário não descarta ir ao encontro dos deputados estaduais. A intenção é pedir que melhorem o orçamento do Poder Judiciário em relação aos repasses do Executivo que quase atingem a R$ 500 milhões e já não é suficiente para atender a demandada instituição.

Fora isto, o crescimento do Poder Judiciário acaba afetando ao Governo do Estado, o Ministério Público e a Defensoria Pública, pois cada comarca instalada exige delegacias de Polícia Civil e Companhias de Polícia Militar; sede de Promotoria do Ministério Público e sede da Defensoria Pública, gastos extras para o Executivo que é o único que arrecada impostos para todos os demais poderes gastarem dentro de seus orçamentos e quotas mas que nos últimos anos não vem sendo respeitados.





Fonte: A Gazeta

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