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Quarta - 24 de Novembro de 2010 às 07:37

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O deputado estadual Gilmar Fabris (DEM) conseguiu reverter no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que indeferiu o registro de candidatura do parlamentar por ter sido enquadrado na Lei da Ficha Limpa. O democrata havia sido cassado por compra de voto na eleição de 2006. Ele conseguiu se manter na Assembleia Legislativa por força de uma liminar concedida pelo próprio TSE.

A decisão do TSE valida os 20.885 votos obtidos por Gilmar Fabris, o que pode implicar em mudança na composição das 24 vagas da Assembleia Legislativa para o próximo mandato. Isso não quer dizer que Fabris ganha uma vaga, mas devido ao coeficiente eleitoral um dos eleitos pode ficar de fora e um suplente se tornar eleito. Há possibilidade de o deputado reeleito Hermínio Barreto (PR), eleito por média, perder a vaga.

A nova composição à Assembleia Legislativa deve ser oficializada pelo TRE, após ser notificada da decisão pelo TSE. Ao tomar conhecimento da decisão, Fabris disse que havia sido injustiçado durante os quatro anos do mandato – em função da punição da perda de mandato.

“Em tudo aparecia que eu era deputado cassado, por onde andava tinha que dar explicação, que não tinha perdido o mandato e estava com um liminar favorável”, narrou Fabris. Segundo ele, esta decisão pode ter influenciado na nesta campanha. O último colocado do seu partido à Assembleia Legislativa, deputado eleito Dilmar Dal Bosco, obteve pouco mais de 22 mil votos.

“Quem vai pagar pelo o meu prejuízo eleitoral?”, questionou Fabris, que acompanhou a votação em Brasília. “Estes votos que tive são de meus verdadeiros amigos”, salientou o parlamentar, que está licenciado da Assembleia Legislativa.

O Tribunal cassou o mandato de Gilmar em 2007 por compra de votos na eleição de 2006 no município de Poxoréu. O parlamentar nega qualquer irregularidade na eleição.






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