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Quinta - 04 de Novembro de 2010 às 16:06
Por: Pollyana Araújo

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O ex-procurador da República e senador eleito, Pedro Taques, declarou que irá contribuir com o governo da presidente eleita Dilma Rousseff (PT) pelo fato de o seu partido pertencer à base aliada da petista, mas deixou claro que não será o “senador da Dilma”, ao alfinetar o candidato derrotado a senatoria, Carlos Abicalil (PT).

Apesar de dizer que, para ele, a eleição acabou no dia 3 de outubro, alegou não ser como o petista e jogou uma indireta: “não sou um ‘teletubbies’ que fica repetindo Dilma, Dilma, Dilma”.

Taques disse já ter dado início a alguns projetos que pretende apresentar no Congresso. Preferiu não adiantar, porém, sobre do que trata especificamente. Antecipou que são referentes à reforma na legislação política e tributária do país. “Até tomar posse vou ficar estudando alguns projetos”, disse.

O pedetista havia ficado “magoado” com Dilma desde que ela veio a Mato Grosso e não defendeu sua candidatura de senador, apesar de o PDT compor o arco de aliança da candidata petista, eleita no segundo turno na disputa com José Serra (PSDB).

Na campanha, a então candidata do PT reforçou o nome de Abicalil ao Senado e não participou de nenhum ato do adversário do governador reeleito Silval Barbosa (PMDB), empresário Mauro Mendes (PSB), embora a sigla socialista também tenha apoiado a candidatura dela.

Por causa disso, Taques argumentou, na campanha de segundo turno, que não pediria voto e nem declararia apoio à Dilma, pois ela sequer sabia da sua existência.






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