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Agronegócios
Segunda - 20 de Setembro de 2010 às 20:41

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De olho na oportunidade das novas economias com bases sustentáveis, a Superintendência Regional do Incra no Amazonas, por meio da Divisão de Obtenção de Terras e o Serviço de Meio Ambiente, investirá até o fim do ano, cerca de R$ 220 mil reais em projetos que gerem lucro e protejam os recursos naturais.

De início serão testadas atividades de manejo florestal e produção de mudas para recuperar áreas desmatadas. Os recursos serão aplicados para pagamento de serviços especializados – via contratação direta – para elaboração dos planos de manejo, treinamento das famílias, pagamento das taxas e licenças ambientais e materiais permanentes destinados ao assentamento.

Segundo o chefe da Divisão de Obtenção do Incra/AM, Ronaldo Santos, são múltiplas as opções de atividades de baixo impacto e que podem gerar renda nos assentamentos rurais, como alimentos orgânicos e turismo rural, mas estes dependem de tecnologia e treinamento mais sofisticados.

“No caso do manejo florestal a tecnologia é relativamente mais accessível e é a forma reconhecidamente mais adequada ao uso dos recursos florestais para a Amazônia, com potencial de produzir madeira legalizada para as diversas atividades econômicas”, afirma Santos.

Projeto piloto

“Estamos iniciando esse processo com áreas piloto para avaliar o potencial dos projetos, o real retorno aos assentados, se há ou não proteção da floresta e respeitando a lei de licitação. Além disso, não queremos investir somas maiores de dinheiro público sem saber os riscos e os ganhos ambientais e socioeconômicos. Com os resultados, ai sim, pensamos em ampliar para outros municípios a iniciativa nos próximos anos”, garantiu a superintendente do Incra/AM, Maria do Socorro Marques Feitosa.

As áreas a serem manejadas serão, ao todo, de dois mil hectares (500 hectares em cada assentamento), na modalidade de manejo de baixo impacto e para comunidades. As empresas parceiras nesta iniciativa deverão treinar alguns grupos de assentados. Assim, a estimativa é que ao obter a licença ambiental junto ao órgão estadual de meio ambiente já tenhamos madeira legal saindo dos nossos assentamentos de reforma agrária.

As áreas contempladas são: em Presidente Figueredo, os projetos Morena e Canoas); em Humaitá, o projeto Novo Oriente; em Canutama, o projeto São Francisco.

Já em Iranduba, no projeto Nova Esperança, o Incra/AM investirá na construção de uma casa de vegetação  para produção de mudas. “No caso de Iranduba, inicialmente planejamos atender a recuperação da área do assentamento, mas espera-se que os assentados aproveitem a chance para vender mudas futuramente para outros interessados”, completa Ronaldo Santos. No total, o Incra anuncia que nos cinco assentamentos pelo menos 200 famílias serão beneficiadas com as iniciativas.






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