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Cidades/Geral
Terça - 20 de Agosto de 2013 às 09:13

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Funcionários comissionados da Coordenadoria de Fiscalização de Pesca da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) foram presos nesta terça-feira, 20, em operação deflagrada pela Polícia Civil,e m cumprimento a mandados de prisão e busca e apreensão. Eles são acusados de participarem de um esquema de desvio de combustíveis de veículos e também de receberem propina para facilitar a passagem de pescado ilegal no período da Piracema. Comerciantes também estão envolvidos. 
 

 
Ao todo, nove pessoas já estão presas. O nome delas ainda não foi relevado pela Policia, que prometeu um balanço para parte da tarde. Eles são investigados há pelo menos seis meses por agentes da Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema). Ao todo, a expectativa é de que15 pessoas sejam presas. Foram expedidos pela Justiça também 15 mandados de busca e apreensão. 


 
As ordens de prisão e busca são cumpridas em Cuiabá, Várzea Grande e Barão de Melgaço.  Os mandados foram expedidos pela juíza Selma Rosane Santos Arruda, da Vara Especializada Crime Organizado, Ordem Tributária e Econômica e Administração Pública, da comarca de Cuiabá.
 

 
O inquérito policial foi instaurado para apurar crime contra a administração pública,  praticado por nove servidores contratados da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), sendo quatro ainda em atividade no órgão. Outros investigados são 2 comerciantes e 4 ‘atravessadores’ de peixe irregular. 
 

 
 De acordo com a Policia, nas investigações iniciadas a partir de relatório da Auditoria Geral do Estado, encaminhado pelo Ministério Público Estadual (MPE) e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), a Polícia Civil apurou que os envolvidos  eram beneficiados com fraudes no abastecimento de combustível de embarcações em desuso, cujos barcos, em tese, seriam utilizados na fiscalização da pesca no período de defeso, a chamada Piracema. 
 

 
O combustível desviado era utilizado em benefício dos próprios fiscais. “Eles simulavam o abastecimento, depois convertiam o combustível em dinheiro para beneficio próprio”, explicou a delegada Maria Alice Amorim. 
 

 
 Há também suspeita que servidores da Coordenadoria também estivessem  recebendo vantagens indevidas para não fiscalizar a pesca na piracema.


 
Os investigados vão responder por peculato (pena de detenção de 2 a 12 anos e multa), corrupção passiva (2 a 12 anos e multa), formação de quadrilha (1 a 3 anos), pesca ilegal (1 a 3 anos, ou multa).  
Todos serão conduzidos à sede da Delegacia do Meio Ambiente, onde serão interrogados. 





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