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Policia MT
Sábado - 17 de Agosto de 2013 às 18:15
Por: Lidiane Barros

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Gerente de posto é executado com cinco tiros quando se dirigia a Getúlio Vargas
Gerente de posto é executado com cinco tiros quando se dirigia a Getúlio Vargas
O gerente de uma rede posto de gasolina foi executado com cinco tiros neste sábado (17) no bairro Jardim Vista Alegre, no Posto Bela Vista, uma das lojas gerenciadas por ele.  Arildo Alves Rocha, 35 anos, gerenciava também outra unidade na avenida Getúlio Vargas, em Cuiabá. O autor dos disparos fugiu com tranquilidade, a pé. 


 
O Centro Integrado de Operações Especiais (Ciosp) recebeu o chamado para atender a ocorrência as 14h19. De acordo com testemunhas, Arildo havia acabado de chegar de casa, onde tinha ido ver a filha recém-nascida. Ele foi mostrar a moto que havia comprado aos amigos que trabalhavam com ele. 


 
Foi então que entrou no escritório, saiu e quando em cima da moto já se preparava para deixar o local, um homem ainda não identificado, que jogava sinuca na conveniência do posto, foi até ele e lhe alvejou na nuca. Quando ele caiu, levou mais três tiros. “O homem estava indo embora, quando viu Arildo tremer, já morrendo. Foi então que voltou e lhe deu mais um tiro”, disse ao Olhar Direto uma testemunha que não quis se identificar. 


 
Segundo ela, todos que estavam trabalhando no posto e na conveniência, além dos clientes, ficaram atônitos e só conseguiram reagir, depois que o homem que foi embora do local tranquilamente, já não era mais visto. “Todo mundo acompanhou a cena em pânico e só conseguiu reagir depois”. 


 
Segundo a testemunha, enquanto os policiais civis da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) estavam no local para iniciar as investigações e o corpo ainda não havia sido retirado, a mulher de Arildo chegou ao local em estado de choque. 


 
Uma pessoa que já trabalhou com ele, que não quis se identificar, disse que Arildo era uma pessoa excepcional que ajuda os outros sempre que podia. “Ele comprou a casa onde eu moro e a cedeu para que eu e minha filha morássemos lá. Ele disse, fique tranquila, que ninguém vai tirar vocês daqui. Nunca ninguém nos tratou com tanta bondade”, conta.


 
No local, outra testemunha disse que certa vez, quando o posto foi assaltado ele saiu para tentar encontrar o ladrão, mas nunca se envolveu em nenhum conflito. 


 
O dono dos postos que ele gerenciava, conhecido como Renê, foi procurado pela reportagem, mas prefiriu não declarar nada. A DHPP segue nas investigações e na busca do autor do crime. A delegada Silvia Pauluzzi está no local. 





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