O vereador Adevair Cabral é o novo presidente do diretório do PDT em Cuiabá. Ele tem a árdua tarefa de acalmar os ânimos dos pedetistas e realizar eleição até o final de 2010
Adevair é o 4º a comandar diretório do PDT cuiabano em menos de 1 ano

O comando do diretório do PDT de Cuiabá “trocou de mãos” quatro vezes apenas em 2010. No último dia 25 de julho, os membros da executiva estadual delegaram ao vereador Adevair Cabral, ex-secretário de Cuiabá, a missão de colocar ordem na casa. Ele foi escolhido presidente da nova comissão provisória do partido na Capital e pretende convocar convocar os filiados a eleger o diretório definitivo, com duração de dois anos, após o período eleitoral. “Agora acabou aquela anarquia, vai reinar a paz e a democracia no partido. Faremos eleição em dezembro, com transparência. Não concordo com comissão provisória”, sustenta.

A missão de harmonizar a relação entre os pedetistas cuiabanos também foi delegada ao vereador Toninho de Souza na condição de vice-presidente. Segunda suplente do partido na Câmara, Paola Reis é a nova tesoureira, enquanto Paulinho Brother ocupa o cargo de secretário-geral.

Responsável por homologar os nomes, o presidente regional do partido, deputado Otaviano Pivetta, explica que a legenda quer valorizar as lideranças com base eleitoral. “Precisamos de políticos que têm votos para conduzir o partido e dividir as responsabilidades. O partido tem que priorizar as lideranças que estão sendo escolhidas pela sociedade. Diante disso, a executiva estadual optou pelos nomes de vereadores e suplentes”.

No início do ano, o diretório de Cuiabá era comandado por Toninho de Souza. Ele optou por deixar o cargo para trabalhar a candidatura à Assembleia, que acabou não lançando sob o argumento de que não havia estrutura. O pedetista histórico Mário Márcio Torres retornou à presidência em substituição a Toninho. Por último, o servidor da Prefeitura de Cuiabá, Sebastião Ubirajara, assumiu provisoriamente. Agora cabe a Adevair conter as divergências internas, acirradas na pré-campanha devido às discussões pelo apoio a Wilson Santos (PSDB) ou ao empresário Mauro Mendes (PSB) na corrida ao governo. Na convenção partidária, a “ala” favorável ao nome do socialista venceu e cabe ao partidários do tucano, dentre eles o próprio Adevair, acatar a decisão e trabalhar pela vitória de Mendes.