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Agronegócios
Domingo - 11 de Agosto de 2013 às 17:11

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Fator limitante para a expansão da produção nacional, a dependência brasileira da importação de fertilizantes tem elevado o custo das lavouras em momentos de dólar caro.


 
O País importa 93% do potássio, 51% dos fosfatados e 78% dos nitrogenados consumidos, segundo dados oficiais.


 
E não por acaso: o cenário favorável desenhado pelas indústrias do setor esbarra na qualidade das jazidas exploradas, com baixo teor de nutrientes.


 
Os projetos, além de exigirem maturação de três a sete anos, requerem capital intensivo para funcionar.


 
Alguns dos principais competidores do Brasil têm menor dependência da importação: os Estados Unidos compram 43% dos fertilizantes; a Índia, 36%; e a China, apenas 7% do consumo dos produtos destinados ao consumo final.


 
Os ministérios contrários à recomposição da TEC (Tarifa Externa Comum) argumentam que, dependendo do período e do produto, paga-se no Brasil o triplo do preço no mercado internacional. Os industriais dizem que a "zeragem" da TEC fazia sentido apenas em um momento de baixa rentabilidade da produção agropecuária nacional, o que já ficou para trás há algum tempo.


 
A taxa de retorno dos investimentos, segundo o setor, são pouco atrativas. O presidente da Galvani, Rodolfo Galvani Jr. afirma que "os fundos de private equity (participação em empresas de capital fechado) querem muito mais do que os 5% de TIR".


 
— Querem 15%, 20%, por causa do risco e das incertezas no Brasil.


 
Em documento reservado, um ministério resume o embate: "O aumento do imposto de importação levará ao aumento do custo dos agricultores, com consequências negativas para o desempenho global da economia do País". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.





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