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Segunda - 31 de Maio de 2010 às 15:27
Por: Marcia Matos

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O deputado federal Pedro Henry (PP) revelou que vai entrar com uma representação nesta terça, 1º de junho, contra o juiz federal Julier Sebastião, o procurador da República Mário Lúcio Avelar e o ex-procurador e pré-candidato ao Senado Pedro Taques, no Conselho Nacional de Justiça e no Conselho Nacional do Ministério Público. A declaração foi feita nesta segunda (31), durante entrevista no programa Cidade Independente, transmitido pela Rádio Cidade. 

O deputado federal alega que os três estão usando o poder do Estado em prol de um projeto político. “Eles vão responder por usar o aparelho estatal para beneficiar este projeto político. Estão judicializando a eleição de Mato Grosso. E é por isso que estou denunciando. Com a quebra de sigilo telefônico deles, vou provar a quantidade de ligações que fizeram entre si dias antes destas operações”, exaltou.

Na ocasião, o progressista voltou a usar o discurso de ultimamente sobre a Justiça. “Quero sim incitar a sociedade brasileira a se rebelar contra todos aqueles que transgrediram as leis, que existem para que todos nós sejamos subordinados à ela. Eu você, o juiz Julier, o Mário Lúcio Avelar e o projeto de senador Pedro Taques, todos temos que nos sujeitar às leis, por isso denuncio o conluio que vêm fazendo”, frisou.

Henry rebateu acusações sobre o caso “mensalão” e se declarou inocente. “Eu não fugi. Não renunciei e o Roberto Jeferson (PTB) insinuou sem nenhuma prova, ao dizer que eu estaria envolvido no mensalão. Eu fui para o Conselho de Ética, fui pro plenário da Câmara e depois disso, fui para o julgamento da sociedade mato-grossense, no qual passei pelo voto popular e continuo deputado federal. Aguardo o julgamento do Supremo (Tribunal Federal). Não temo porque não tem nada. Não tem nenhum depósito na minha conta, não tem nada que me ligue a esse episódio, apenas a fala do ex-deputado Roberto Jeferson”, argumentou. Durante a entrevista, o deputado também frisou sua inocência no caso “sanguessuga” e afirmou que sua única participação foi ter recebido um veículo como apoio estrutural para sua campanha. “Nunca fiz uma emenda individual para este fim”, pontuou.

O parlamentar alegou que na política o envolvimento em algum processo acaba sendo normal . “A atividade política é inerente às denúncias. Se analisar outros políticos, verá que grande parte deles, pela atividade que exercem, acabam respondendo processos”, ressaltou. Henry aproveitou e voltou a falar sobre a perseguição que estaria sofrendo e exaltou sua história política. “A estratégia montada pelos 3 é tentar me difamar e desqualificar como denunciante deles. Mas isso pra mim não tem problema. Sou do meio político. Sei me defender. Me transformei numa pessoa pública neste Estado não foi com herança familiar, eu construi uma história política, estou no meu quinto mandato e tudo foi construído com muito esforço e com muito trabalho. Por isso, acredito que as pessoas precisam se incitar sim, contra aqueles que se usurpam do poder e usam de cargos públicos para fazer projetos de natureza pessoal”, declarou

No decorrer da entrevista, Henry afirmou não temer seus desafetos e declarou que não irá parar seus protestos contra eles. “Estou sabendo que estou comprando briga com cachorro grande. Essas pessoas são vingativas . O exemplo disso é a manipulação que estão fazendo para colocar a sociedade contra mim. Quero dizer aos meus acusado que não vou parar. Nós vamos seguir em frente. Não serão essas insinuações que fazem ao meu respeito que vão me intimidar” rebateu.

O parlamentar afirmou que está disposto a continuar o embate, mesmo que isso possa resultar em um processo. “Sou responsável por tudo que falo. A imunidade parlamentar não é válida neste caso, vou responder publicamente ao que tiver por essas declarações que faço”, afirmou.





Fonte: RD News

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