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Segunda - 31 de Maio de 2010 às 07:48
Por: Téo Meneses

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Pepessista vê muitas possibilidades de a cúpula maior da sigla garanta
Pepessista vê muitas possibilidades de a cúpula maior da sigla garanta "liberdade" aos membros

O presidente da Câmara de Cuiabá, Deucimar Silva, afirma acreditar que o PP vai optar pela neutralidade e liberará os filiados para subir no palanque de qualquer um dos candidatos ao governo do Estado na próxima eleição. A direção da legenda, no entanto, mostra-se cautelosa e espera definir o assunto na segunda quinzena de junho.

Deucimar afirmou ontem que a direção deve liberar os filiados porque há vários setores defendendo há algum tempo apoio a diferentes pré-candidatos ao governo. Apesar da atual proximidade da sigla com o PMDB do governador Silval Barbosa, que tentará a reeleição, alguns pepistas preferem apoiar o empresário Mauro Mendes (PSB) ou ainda o ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB).

"Pessoalmente, acredito que vai ter sim a liberação dos filiados. Se continuar sem uma definição de um único candidato, essa deve ser a opção", avaliou Deucimar, recusando-se a declarar preferência por qualquer um dos concorrentes, já que está de olho na candidatura a deputado estadual.

"Tendo essa liberação, vou apoiar quem meu coração mandar. Mas ainda não tenho um nome definido".

A tese do presidente da Câmara de Cuiabá ganha força se levadas em consideração as últimas reuniões da direção nacional do PP.

A sigla sinaliza em também liberar os diretórios estaduais para subir no palanque de qualquer um dos presidenciáveis.

A cúpula, porém, trabalha nos bastidores para ter o direito de indicar o candidato a vice-presidente na chapa a ser encabeçada pelo ex-governador de São Paulo, tucano José Serra.

Em reunião com os pré-candidatos a deputado estadual e federal, o presidente do PP, Chico Daltro, afirmou que o partido vai acatar o que a base decidir.

O presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, um dos maiores líderes pepistas em Mato Grosso, pondera que a opção entre um dos concorrentes deve ser feita nas vésperas das convenções de junho. Na mesma linha segue o deputado federal Pedro Henry, uma das maiores lideranças da sigla.

Todos eles demonstram ceticismo com a possibilidade de neutralidade. Até agora, nenhum partido liberou os filiados em Mato Grosso, apesar dessa prática ser comum entre as pequenas agremiações nas vésperas das eleições.





Fonte: A Gazeta

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