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Politica MT
Sábado - 29 de Maio de 2010 às 13:40
Por: Alexandre Alves/De Sinop

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O ex-deputado estadual e federal Ricarte de Freitas, em entrevista ao Olhar Direto, analisou as diferenças e semelhanças entre as duas administrações que comandaram o governo de Mato Grosso nos últimos 15 anos. Dante de Oliveira, falecido em 2006, governou o Estado de 1994 a 2002 e, Blairo Maggi (PR), de 2002 a março de 2010.

Na avaliação de Ricarte, boa parte das políticas públicas das gestões Maggi esteve bem alicerçada em ações de Dante. “O Blairo aproveitou tudo aquilo que o Dante fez, para poder pegar um Estado estruturado, ‘a casa arrumada’, como dizia Dante, e pôde fazer exatamente um governo que deu uma nova dimensão a Mato Grosso”.

Entre as políticas conduzidas por Dante que foram benéficas ao sucessor está a implantação do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab), instituído no final do segundo mandato do tucano e que foi o sustentáculo da política de pavimentação de rodovias estaduais e programas habitacionais nos sete anos da ‘era Maggi’.

Porém, Ricarte também faz outros apontamentos que estão umbilicalmente ligados ao bom desempenho de Blairo no comando da máquina pública estadual. “O Dante foi o cara que reformulou o Estado. Quando ele assumiu, Mato Grosso estava em estado de vulnerabilidade. Naquele tempo havia salários atrasados de quase um ano e Dante conseguiu equacionar problemas como esse, entregando o Estado reestruturado administrativamente”.

Freitas aponta que é necessário observar as duas administrações no contexto geral, de que antes de Dante Mato Grosso não tinha tanta representatividade no cenário nacional. “Os dois ajudaram muito Mato Grosso, que passou realmente a ‘entrar no mapa do Brasil’ a partir do governo Dante e, no governo Maggi, deu um salto na questão de infraestrutura, que é fundamental para alavancar o desenvolvimento de qualquer unidade da Federação”.

Ricarte é advogado e foi deputado estadual na legislatura 1991 a 1995, suplente convocado na legislatura seguinte e deputado federal de 2002 a 20006. Atualmente não planeja disputar cargos públicos. “Acho que já cumpri meu dever como homem público. Agora eu só fico vendo de fora, mas com o conhecimento de causa e creio que posso ajudar de fora aqueles que estão no exercício de mandatos”.






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