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Cidades/Geral
Quarta - 07 de Agosto de 2013 às 07:21
Por: ADILSON ROSA

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Júri aconteceu no Fórum de Cuiabá e foi presidido pela juíza Mônica Catarina Perry de Siqueira
Júri aconteceu no Fórum de Cuiabá e foi presidido pela juíza Mônica Catarina Perry de Siqueira
A Justiça condenou o empresário Silas Caetano de Farias, de 73 anos, a 16 anos de prisão. Ele foi julgado como mandante do assassinato do próprio filho, Érico Pufall de Farias, ocorrido há 17 anos no centro da Capital. A sentença foi proferida ontem à tarde pelo Tribunal do Júri da Comarca de Cuiabá, presidido pela juíza Mônica Catarina Perry de Siqueira. 


 
A condenação foi por homicídio triplamente qualificado – motivo torpe, recurso que dificultou a defesa por parte da vítima e para ocultar outro crime. Quando adolescente, a vítima teria matado uma pessoa a mando do pai e, a partir daí, começou a fazer chantagem com o pai. 


 
Érico foi assassinado no dia 12 de maio de 2006, na avenida Mato Grosso, em frente de um restaurante. Dois homens numa moto o executaram com cinco tiros, sendo um na cabeça e quatro nas costas. 


 
Silas já havia sido condenado a 13 anos de prisão pela morte de outro filho em 2005, mas cumpre a pena em regime domiciliar devido a problemas de saúde. 


 
Em dezembro, ele foi absolvido do assassinato do filho Marcelo Dias, ocorrido em 2004. 


 
Para o promotor criminal João Augusto Gadelha, o empresário levava uma vida dupla, pois tinha filho com três mulheres e colocava os filhos no mundo do crime para participar de ações criminosas como roubo de carroe golpes do seguro, que eram trocados por entorpecentes. 


 
Tinha ainda uma quarta mulher, com a qual se apresentava a sociedade como um homem de bem. Essa quarta mulher, ao descobrir, se separou dele e foi morar em São Paulo. “Levava uma vida de dupla personalidade. E demonstrava ser um bom ator porque conseguia representar muito bem”, observou o representante do Ministério Público Estadual. 


 
O império do empresário começou a ruir quando em 2003, quando ele foi assaltado, espancado e teve R$ 22 mil em dinheiro roubado. A partir daí, começou a investigar e chegou até os três filhos como autores do crime. Por este motivo, decidiu eliminar um a um. 


 
Silas Caetano está em prisão domiciliar por questões de saúde: sofre de pressão alta e hipertensão. Ele enfrentará o quarto julgamento por violência contra familiar em breve. 


 
Ele será julgado pela tentativa de assassinato do filho, o o estudante de enfermagem Jassan Thiago Rosa Jorge, 29, atingido por sete tiros em março de 2009. 


 
O estudante mora em Cáceres (225 km a Oeste de Cuiabá) com a mãe e o padrasto. A mãe apontou o ex-marido como um dos mandantes dos crimes. Na ocasião, um soldado PM foi preso como executor. 





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