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Sábado - 03 de Agosto de 2013 às 08:57
Por: PRISCILLA VILELA

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O senador Pedro Taques (PDT) classificou ontem de “picaretagem” o modelo de gestão da saúde por meio das organizações sociais de saúde (OSSs), implantado pelo governo do Estado. O pedetista avalia que, mais do que nunca, é preciso reestatizar os serviços em Mato Grosso e priorizar os investimentos na atenção básica. 

A implantação das OSSs voltou a ser alvo de críticas após o secretário de Estado de Saúde, Mauri Rodrigues (PP), afirmar que não tem controle sobre quanto o governo gasta com o sistema. 

Além disso, o vencimento de centenas de remédios na farmácia de alto custo, que é administrada por uma destas instituições, contribuiu para a polêmica reiniciar. 

Taques, no entanto, lembra que sempre se manifestou contra o modelo. “A saúde de Mato Grosso está voltada para a OSS, o que não passa de uma picaretagem. Agora tivemos remédios vencidos, jogados fora. É preciso consolidar a atenção básica, precisamos tratar direto com o SUS”, defendeu o parlamentar. 

O pedetista também criticou o programa do governo federal “Mais Médicos”. Para ele, a presidente Dilma Rousseff (PT) está “batendo cabeça” na tentativa de reverter a má qualidade do setor no país. “Saúde não é feita só com médico. O cidadão está desejando a concretização de políticas públicas”, avaliou. 

O senador não é o único a confrontar a manutenção do sistema de OSSs em Mato Grosso. Após Mauri dizer não ter controle dos gastos, deputados estaduais já se mostram dispostos a rediscutir o tema. 

Relator da Comissão Especial que analisa o projeto de lei de iniciativa popular que pede da revogação da lei que autorizou a implantação das OSSs no Estado, o deputado Walter Rabello (PSD) é um dos que já defendem a aprovação da mensagem. 





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